A Rumo (RAIL3) comunicou ao mercado que seu Conselho de Administração aprovou a criação de um novo plano de recompra de ações da companhia.
Segundo o fato relevante, o objetivo do programa á aquisição de ações para a manutenção em tesouraria, cancelamento ou alienação. A Rumo poderá comprar no máximo 21,4 milhões de papéis, esse valor representa, aproximadamente, 1,16% do capital social.
Todas as operação serão realizadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e a preço de mercado. De acordo com a empresa, não haverá alterações significativas no controle acionário e tampouco na estrutura administrativa da companhia.
As instituições intermediárias serão:
- Bradesco
- Citigroup
- Credit Suisse
- Itaú
- Merrill Lynch
- Morgan Stanley
- Santander
- XP Investimentos
O prazo máximo para a realização das aquisições é de 18 meses, iniciando nesta quarta e encerrando-se em 29 de abril de 2022. “A administração da companhia, a depender das condições macroeconômicas e estratégias, avaliará o melhor momento para realizar a compra de ações”, informou a Rumo.
Conselho da Rumo aprova aumento de capital
A Rumo informou, no início deste mês, que seu Conselho de Administração aprovou um aumento do capital social da empresa, dentro do limite de capital autorizado.
Foi aprovada a emissão de 890.019 novas ações ordinárias, no montante total de R$ 8.900,19. Dessa forma, o capital social da Rumo passará de R$ 16.054.897.107,32, divididos em 1.853.268.772 ações ordinárias, para R$ 16.054.906.007,51, dividido em 1.854.158.791 papéis.
As novas ações não terão valor nominal, sendo que o preço de emissão é de R$ 0,01 por papel. O percentual de diluição potencial resultante da emissão é de 0,05%.
O aumento de capital e a emissão de ações ocorre no âmbito do Plano de Ações, alterado pelo Conselho da Companhia em julho deste ano, visando a entrega dos papéis aos elegíveis do programa. Por meio desta alteração, o Plano de Ações passou a prever tanto a outorga sob a forma de Ações Restritas (modalidade de um direito ao recebimento futuro de ações de emissão da companhia), como também sob a modalidade de opções de compra de ações de emissão da empresa.
Além disso, a Rumo salientou que não será concedido o direito de preferência na subscrição das novas ações aos demais acionistas da companhia no contexto do aumento de capital.