O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse por meio de seu Facebook que o Congresso tem de avançar com as reformas estruturais no País. De acordo com Maia, essas reformas não são somente econômicas, mas também sociais. Ele afirmou que o objetivo desses ajustes é tornar o Brasil um país menos desigual.
“A reforma tributária é a mais importante para o crescimento econômico e para destravar a economia do País. Defendo a simplificação do sistema tributário brasileiro, que atualmente é confuso e com excessivas leis. Essa reforma, ao simplificar o sistema, vai diminuir o desequilíbrio existente hoje. A sociedade continua pagando muitos impostos, e os serviços públicos continuam piorando. Isso precisa mudar”, disse Rodrigo Maia.
Em contrapartida, o presidente da Câmara dos Deputados disse que a reforma administrativa não está vindo para diminuir salários. “É uma reforma para garantir serviços públicos de qualidade aos brasileiros, principalmente em educação e saúde. Com boas regulações e o controle das contas públicas, o Brasil atrairá investimentos e vai gerar empregos, sem precisar passar pela crise que outros países vivem na América do Sul.”
Bolsonaro também comentou sobre as reformas nesta semana
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na última segunda-feira (6) que a proposta de reforma administrativa deverá chegar ao Congresso Nacional no mês que vem. O mandatário disse que o projeto não irá implicar na estabilidade de servidores atuais, porém pode mexer nas regras sobre novos funcionários do setor de serviço público.
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“A gente não pode apresentar um projeto neste sentido (que altera regras sobre estabilidade de servidores atuais) porque muita gente vai dizer que está quebrando a estabilidade de 12 milhões de servidores. A gente não quer esse impacto negativo na sociedade, né, que seria mais um fake news, uma mentira, mas que pode ter reflexos negativos para o Brasil como um todo”, afirmou Bolsonaro, em frente ao Palácio da Alvorada.
Assim como Rodrigo Maia, o presidente da República também quer o avanço das reformas neste ano e disse novamente que é preciso balancear seus interesses com o do Ministério da Economia. “As visões minhas, de vocês, diferem de alguma coisa, entre a minha e da Economia diferem. Eles têm os números, nós temos a política, temos o social, tem o ser humano. A gente busca uma conta de chegada e trabalhar a informação”, afirmou.