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Rodrigo Maia articula reforma tributária alternativa àquela do Executivo

Não houve acordo com policiais na reforma da Previdência, diz Maia

Não houve acordo com policiais na reforma da Previdência, diz Maia

A Câmara dos Deputados apresentará aos parlamentares uma nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de reforma tributária. O movimento, liderado por Rodrigo Maia, ocorre paralelamente ao desenvolvimento de outro projeto da mesma reforma, pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A articulação do texto alternativo à Pasta foi feita pelo líder dos deputados, Rodrigo Maia (DEM). O parlamentar contou com o apoio de lideranças políticas, e do economista Bernard Appy, do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF). As informações são do “Estado de S. Paulo”.

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Bernard Appy é ex-secretário de Política Econômica. O autor da PEC da reforma tributária do Legislativo propõem a criação de um novo tributo de bens e serviços, similar ao imposto de valor agregado (IVA). Assim, Appy sugere uma unificação dos impostos, com transição de 10 anos:

A proposta deve ser apresentada pelo líder do MDB, Baleia Rossi. De acordo com o deputado, a nova reforma tributária deve gerar impacto positivo sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

“Precisamos simplificar e dar mais condições para que toda sociedade seja beneficiada: empresariado, trabalhadores e o próprio governo que tem um desafio fiscal enorme nos próximos anos”, afirmou Baleia Rossi ao “Estado de S. Paulo”.

Saiba mais – Maia: sistema de capitalização da Previdência não será aprovado

Legislativo x Executivo

O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, vem preparando uma PEC de reforma tributária. Contudo, a sinalização pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é de que PEC da reforma da Previdência permaneça em evidência em termos de tramitação no Congresso Nacional.

“Nós vamos avançar na reforma tributária depois de aprovada a reforma da Previdência”, disse Rodrigo Maia.

“A emenda do Bernard Appy, foi muito bem aceita por todos (…) Mas sua tramitação mais efetiva ocorrerá somente após a aprovação da reforma da Previdência”, declarou o economista.

“O melhor é apresentar novamente a emenda do Bernard Appy para que se tramite na CCJ e na comissão especial. Com isso, a gente já está com a previdência na frente e teremos tranquilidade de votar a Previdência e depois a tributária”, explicou Rodrigo Maia.

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