A corretora norte-americana Robinhood alcançou o valor de US$ 11 bilhões (cerca de R$ 60,46 bilhões) após uma nova arrecadação de fundos nesta segunda-feira (17). Trata-se de um valor três vezes maior que o mês passado, à medida que a plataforma privada se beneficia de um aumento na atividade de trading em meio da pandemia do coronavírus (covid-19).
O fundo de hedge D1 Capital Partners, com sede em Nova York, investiu US$ 200 milhões na Robinhood, anunciou a empresa na segunda-feira, avaliando o aplicativo em US$ 11,2 bilhões. Os investidores privados, que injetaram mais de US$ 1,7 bilhão na empresa desde 2013, anteriormente avaliavam a plataforma de negociação em US$ 8,6 bilhões em julho.
A última onda de arrecadação de fundos alimentou especulações de que a empresa sediada nos Estados Unidos, que reformulou o negócio de negociação de ações no país desde que lançou seu serviço em 2015, está se preparando para vender ações ao público, por meio de uma Oferta Inicial Pública (IPO).
Michael Underhill, diretor de investimentos da Capital Innovations, uma administradora de fundos que investe em IPOs, disse ao jornal Financial Times que espera que a empresa avance com uma listagem em breve. “Ver esse tipo de salto na valuation [mostra] que eles têm velocidade e impulso ao seu lado”, disse ele.
O fundo D1, fundado em 2017 por Daniel Sundheim, decidiu investir na Robinhood pela primeira vez em 2013. O fundo de hedge investe em uma combinação de ações públicas e privadas e administra cerca de US$ 13 bilhões, de acordo com duas pessoas que conhecem suas finanças.
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Robinhood disse em um comunicado que sua última arrecadação de fundos iria para “construir nosso produto principal e melhorar a experiência do cliente”.
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