A Rio Energy, companhia de produção de energia renovável, protocolou nesta quarta-feira (3) um pedido para realizar uma abertura inicial de capital (IPO) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As ações, se o processo for bem sucedido, serão listadas no Novo Mercado da B3.
Serão oferecidas pela Rio Energy tanto ações primárias, com a empresa emitindo novos papéis e levantando dinheiro para o seu caixa, quanto secundárias, com acionistas vendendo fatias de suas participações.
O prospecto preliminar não aponta qual será a destinação dos recursos levantados pela Rio Energy através da sua oferta primária. Já o que for levantado pela oferta secundária irá para os fundos Rio Energy FIP e RE FIP II, que possuem, respectivamente, 75,60% e 24,40% da companhia.
A oferta será liderada pelo Itaú BBA, que contará com o auxílio do Merrill Lynch, o agente estabilizador, do UBS, do Bradesco BBI e do Santander Brasil. O sindicato de bancos fará esforços para colocar as ações exclusivamente no varejo no Brasil. Já no exterior, os esforços se destinarão no atacado.
Sobre a Rio Energy
A empresa se considera líder na geração de energia elétrica renovável no Brasil. A companhia possui um portfólio com sete ativos localizados no Nordeste brasileiro, focados, majoritariamente, na produção de energia eólica, com uma capacidade instalada de 2.556 MW.
Apesar de não mencionar a destinação dos recursos levantados com a oferta primária de ações, a Rio Energy pontua que “oferecerá oportunidades significativas de crescimento nos próximos anos” e que seu negócio se baseia no crescimento contínuo da geração de energia renovável.
Em 2020, a Rio Energy teve uma receita líquida de R$ 366,9 milhões, crescendo na comparação com 2019, quando conseguiu R$ 359,5 milhões, e com 2018, quando auferiu R$ 319 milhões. O lucro bruto avançou de R$ 168,2 em 2019 milhões para R$ 221,2 milhões no último ano.