Falência da Ricardo Eletro é revertida pela justiça mesmo com dívida de R$ 4 bilhões; entenda

Em nova decisão, a Justiça reverteu nesta segunda-feira (11) a decretação de falência da empresa Máquina de Vendas, que é a dona da Ricardo Eletro.

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Ainda na última terça (5), a Ricardo Eletro havia recebido a decisão judicial informando sobre a segunda decretação de falência em apenas 26 dias.

A revogação foi publicada por Beretta da Silveira, presidente do Direito Privado do TJ-SP.

A empresa soma uma dívida de R$ 4,6 bilhões, sendo que R$ 2 bilhões são do Santander (SANB11) e do Bradesco (BBDC4).

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O argumento da empresa é de que a maioria dos credores aprovaram o plano de recuperação judicial. Para Pedro Bianchi, atual CEO da Máquina de Vendas, foram os interesses individuais de três bancos que levaram às falências.

A Ricardo Eletro busca se reestruturar com a venda de produtos no comércio eletrônico, e cerca de 40 pessoas compõem o atual quadro de colaboradores. A companhia foi fundada em 1989 pelo empresário Ricardo Nunes, que saiu em 2015.

Entenda o ‘começo do fim’ da Ricardo Eletro

A Justiça de São Paulo decretou na quarta (9) a falência da Ricardo Eletro. A rede varejista pediu a recuperação judicial em 2020. A empresa aprovou o plano de recuperação em setembro do ano passado e aguardava homologação da Justiça.

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O CEO da companhia, Pedro Bianchi, que é o atual presidente e controlador da Máquina de Vendas, disse em entrevista à Exame que a notícia foi uma surpresa e que a empresa está recorrendo da decisão.

Ele afirmou que as “contas já haviam sido aprovadas pelo administrador judicial e que a folha de pagamentos está em dia”.

Além disso, na entrevista, também destacou que nenhum dos credores pediu a falência e que não cabe ao juiz fazer a análise econômico-financeira do negócio.

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O juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central de São Paulo, Leonardo Fernandes dos Santos, determinou a falência por conta do “esvaziamento patrimonial” da Ricardo Eletro. Por consequência, na visão do juiz, a empresa não tem condições de seguir na ativa.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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