Reunião para reincluir estados na reforma termina sem acordo

A reunião feita nesta terça-feira (2) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os governadores, para a discussão de um capítulo da reforma, terminou sem acordo entre as partes. O propósito da reunião era concluir um acordo com os governadores, para incluir os estados na reforma.

Agora, para que os estados e municípios voltem à reforma, os prefeitos e governadores deverão estimular 308 deputados para a votação no plenário. Alguns dos principais líderes afirmaram durante a sessão, desta terça-feira, que estados e municípios não figurarão o relatório da reforma da Previdência.

Confira também: Reunião para leitura do parecer da reforma da Previdência é cancelada 

De acordo o deputado Carlos Sampaio (PSDB), os governadores não têm poder para levar votos suficientes a favor da proposta. “Os governadores estão demonstrando que não têm força para garantir os votos necessários de todos aqueles que são dos seus estados. Eles não se envolvem de uma forma direta porque não têm essa força para garantir esses votos”, assegurou o deputado.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/12/4-MAGNET-DESK-1420X240.png

Pedidos dos governadores

Além de pedir a inclusão dos estados na reforma, governadores querem a aprovação de propostas que garantam recursos para reduzir a crise fiscal nos estados.

Os governadores pediram a incorporação dos estados na reforma da Previdência. Além disso, eles solicitaram a ratificação de propostas que possam garantir fundos para diminuir a crise fiscal nos estados.

Estados no plenário

O deputado Samuel Moreira (PSDB), relator da reforma, afirmou que a forma mais adequada de se colocar estados e municípios na reforma seria em uma votação da proposta no plenário.

De acordo com o líder do PSDB Carlos Sampaio, há a possibilidade da votação do relatório final da reforma da Previdência ocorre nessa quarta-feira (3).

Rodrigo Maia afirmou que é necessário ajudar os estados com recursos, mas também organizar as despesas públicas. “Vamos transferir recursos, mas as despesas vão continuar crescendo, por isso vivemos essa situação hoje”, finalizou.

Juliano Passaro

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno