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Reunião de Lula com ministros e Petrobras (PETR4) define política de dividendos, diz jornal

Petrobras (PETR4)

Petrobras (PETR4). Créditos: Divulgação

A reunião entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com ministros e o CEO da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, pode ter definido, além da reoneração dos combustíveis, o rumo dos dividendos da estatal. Segundo informações do jornalista Valdo Cruz, do G1, a estatal não seguirá a política de distribuição de dividendos adotada durante o governo Bolsonaro.

Em reunião realizada na manhã de hoje, no Palácio do Planalto, em Brasília, foi decidido pela volta, a partir de amanhã (1º) da cobrança de 75% de tributos (PIS, Cofins e Cide) sobre a gasolina e de 21% sobre etanol.

Segundo a apuração do jornalista, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teriam afirmado que a desoneração dos impostos era uma prática “eleitoreira” do governo anterior e que a gestão atual não deveria seguir por esse caminho.

Isso porque, de acordo com eles, o fim da cobrança de tributos reduziu a verba destinada ao financiamento de programas sociais. E, “para tapar o buraco nas contas públicas”, o antigo governo aumentou a distribuição de dividendos da Petrobras para o Tesouro.

Nova política de dividendos da Petrobras

Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma parcela significativa do lucro da Petrobras era distribuída a seus acionistas, principalmente o Tesouro Nacional.

Com a mudança apontada pelo jornalista do G1, o objetivo do governo seria de manter a distribuição de dividendos dentro das regras do mercado. Contudo, uma parte dos lucros será destinada a investimentos — tanto para a área de transição energética quanto para o cumprimento da função social da Petrobras.

Petrobras reduz preço da gasolina

Após ser confirmada a reoneração completa do PIS/Cofins sobre os combustíveis, a Petrobras anunciou que, a partir de amanhã (1), o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras terá uma redução de R$ 0,13 por litro — passando de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro. 

A queda de preços já havia sido sinalizada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite desta segunda (27). O modelo para a volta dos tributos, porém, será anunciado no final da tarde desta terça-feira.

Em nota, a Petrobras destaca que considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da empresa no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,32 a cada litro vendido na bomba.

Para o diesel A, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, uma redução de R$ 0,08 por litro.

Cotação

Por volta das 14h45 as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras operam em queda de 1,64% e 2,49%, cotadas a R$ 25,71 e R$ 29,31, respectivamente. No acumulado dos últimos 12 meses, os papéis da petroleira tiveram uma valorização de 30,89%.

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