Saiba que assuntos podem movimentar o mercado no campo da política e dos negócios nesta quinta-feira, 27 de setembro.
Na política, atenção para a repercussão do debate presidencial de ontem, no SBT. Embora o nome de Jair Bolsonaro (PSL) mal tenha sido mencionado, e ele não tenha comparecido por ainda estar internado no Hopital Albert Einstein, sua presença pairou sobre o event como um fantasma. Todos os candidatos fora Fernando Haddad (PT) se posicionaram como uma terceira via, uma alternativa à polarização entre extremos representada pelos dois.
Resta saber como o mercado reagirá à declaração de Cabo Daciolo (Patriotas), que “profetizou” que vencerá as eleições no primeiro turno com 51% dos votos. O deputado flutua entre 1% e 0% das intenções de voto, nas pesquisas.
Ainda sobre as eleições, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão de suspender os títulos eleitorais daqueles que não realizaram o cadastramento biométrico. São cerca de 3 milhões de eleitores afetados. A maioria, algo em torno de 53% deles, está localizada no Norte e Nordeste do país, em regiões mais pobres.
No mundo dos negócios, a Petrobras fechou um acordo com a Equinor para gerar energia eólica offshore. Também no ramo de combustíveis e energia, a Raízen deixará de investir cerca de R$2 bilhões devido aos subsídios ao Diesel, que ela já citou como prejudicial a seus lucros.
A reunião do conselho de administração da Vale, que teve forte alta na terça e correção posterior na quarta, contará com a presença do Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.
O pedido de empregados da Eletrobras contra o leilão das Sociedades de Propósito Específico (SPEs) da companhia foi negado pela justiça do Rio de Janeiro.
O jornal O Estado de S. Paulo noticiou que o presidente Michel Temer está fazendo o possível para deixar a venda da Embraer e da Braskem concluída ou pelo menos encaminhada, sem chance de voltar atrás. No entanto, até mesmo a sua base aliada no congresso está apresentando resistência à movimentação.
No cenário econômico, o mercado deve prestar bastante atenção à divulgação dos dados do PIB dos EUA, assim como falas dos presidentes do Banco Central do Brasil, da zona do euro e dos próprios Estados Unidos.