A Orizon Valorização de Resíduos (ORVR3) está cada vez mais perto de estrear na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e o pequeno investidor tem nesta quarta-feira (10) sua última chance de reservar ações da companhia para entrar em sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).
O valor mínimo de pedido de investimento para participar da operação da Orizon é de R$ 3 mil. O valor máximo é de R$ 1 milhão por investidor de varejo.
Segundo prospecto preliminar, a empresa busca uma oferta de distribuição primária, com a entrada de recursos para o caixa, e também uma oferta secundária, quando os sócios atuais vendem uma parcela de seu investimento.
Os principais acionistas vendedores na operação são a Inovatec Participações, com um percentual de 73,4% na Orizon, a gestora Spectra, que detém 22,3% do negócio e a Jive, que possui 1,5%
Com os recursos provenientes da emissão primária, a companhia pretende destinar a
- investimentos;
- aquisições potenciais;
- amortização de dívida;
- e capital de giro.
Se tudo correr conforme o esperado, o início da negociação das ações da Orizon no segmento de alta governança da B3, o Novo Mercado, deve ocorrer daqui a uma semana, no dia 17 de fevereiro.
IPO da Orizon pode movimentar quase R$ 478 mi
A companhia definiu sua faixa indicativa de preço na faixa de R$ 20,00 a R$ 27,00. Desse modo, considerando o meio da faixa, de R$ 23,50, e a oferta-base de 20.330.219 ações, a Orizon pode movimentar R$ 477,760 milhões em sua oferta pública inicial.
Já considerando a possibilidade de negociação do lote adicional, de 4.066.043 ações, e suplementar, de 3.049.532 ações, a operação poderia subir para R$ 644,976 milhões.
A Orizon oferece soluções integradas de gestão e beneficiamento de resíduos, que vão desde a reciclagem até a geração de biogás e energia elétrica. Em 2019, a companhia obteve receita líquida de R$ 348,15 milhões e prejuízo líquido de R$ 16,58 milhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa foi de R$ 100,73 milhões.