O período de reserva de ações para a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Oncoclínicas (ONCO3) começa nesta segunda-feira (26).
O valor mínimo de pedido de investimento é de R$ 3 mil e o valor máximo de pedido de investimento é de
R$ 1 milhão por investidor de varejo. O período de reserva de ações da Oncoclínicas chega ao fim no mês que vem, no dia 5.
A rede de oncologia clínica privada busca realizar uma oferta pública de distribuição primária de 90.049.527 novas ações ordinárias a serem emitidas pela Oncoclínicas; e secundária de, inicialmente, 45.024.764 papéis de titularidade dos acionistas vendedores, os fundos Josephina e Josephina II.
A empresa estipulou a faixa indicativa de preço no intervalo entre R$ 22,21 e R$ 30,29. A precificação está prevista para ocorrer em 6 de agosto.
Com base no ponto médio da faixa indicativa, de R$ 26,25, o IPO da Oncoclínicas pode movimentar R$ 3,54 bilhões.
A companhia pretende destinar os recursos líquidos provenientes oferta primária a:
- Expansão inorgânica (aquisições futuras) – 35%;
- Expansão inorgânica (aquisições em andamento) – 40%;
- Expansão orgânica (projetos de investimento) – 15%;
- Capital de giro – 10%.
As ações estrearam no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) sob o código “ONCO3” no dia 10 de agosto.
No IPO, os coordenadores serão Goldman Sachs (Coordenador Líder), Itaú BBA (Agente Estabilizador), Citi, UBS BB, J.P. Morgan, Santander Brasil (SANB11), e XP.
Perfil corporativo da Oncoclínicas
Fundada em 2010, a Oncoclínicas é uma cadeia mineira de clínicas para tratamento contra câncer integrada, desde a prevenção, passando pelo diagnóstico e tratamentos específicos, até os cuidados continuados.
A empresa se colocou como o maior prestador no mercado de oncologia clínica privada da América Latina em termos de receita, contando com 69 unidades, incluindo clínicas, laboratórios de genômica, anatomia patológica e centros integrados de tratamento de câncer, localizadas em 20 cidades no Brasil.
Em 2020, a companhia realizou mais de 1 milhão de consultas, por meio de mais de 1.000 médicos especialistas com ênfase em oncologia com atuação dedicada em nossas unidades.
De 2016 a 2020, a Oncoclínicas obteve um crescimento médio orgânico de 27% ao ano, e de 35% ao ano se considerado as operações de fusões e aquisições.
A empresa registrou receita líquida de R$ 2,035 bilhões no ano passado, ante resultado de R$ 1,689 bilhões em 2019. Na mesma comparação, a Oncoclínicas reverteu lucro de R$ 19,096 milhões e apurou prejuízo de R$ 125,205, em 2020.