O investidor não institucional tem nesta quarta-feira (28) o último dia para contatar a corretora com a intenção de investir na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla me inglês) da Kora Saúde (KRSA3).
Mas antes é preciso garantir um valor R$ 3 mil, o mínimo para entrar na operação. O montante máximo para colocar no IPO da Kora Saúde é R$ 1 milhão.
O grupo fará uma oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 125.900.000 novas ações; e secundária, de até 44.065.000 papéis. A faixa indicativa de preço ficou entre R$ 11,20 e R$ 15,50, porém a precificação de fato acontecerá somente amanhã, quinta-feira (29).
Tendo em vista o ponto médio da faixa, de R$ 13,35, e número de ações da oferta base, de 125.900.000, o IPO da Kora Saúde pode movimentar R$ 1,681 bilhão.
Com isso, a companhia deve estrear no Novo Mercado, segmento de alta governança da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), no dia 30 de abril.
A rede de saúde disse pretender usar os recursos líquidos obtidos por meio da oferta primária para:
- aquisição de ativos;
- ampliação dos ativos já existentes (brownfield);
- inauguração de novos hospitais (greenfield);
- expansão de outros segmentos hospitalares (oncologia, imagem, diagnóstico).
A operação será coordenada pelo Itaú BBA, com auxílio do JPMorgan, do Bradesco BBI, do Santander (SANB11), da XP Investimentos e do UBS.
Sumário da Kora Saúde
A Kora Saúde é uma rede independente de hospitais privados no Brasil. Em 2020, a companhia possuía 11 hospitais próprios, somando 1.272 leitos, dos quais 293 de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). As unidades estão espalhadas pelos Estados do Espírito Santo, do Mato Grosso e do Tocantins, além do Distrito Federal.
O grupo também fornece serviços de oncologia ambulatorial, bem como apoio diagnóstico a pacientes particulares ou através de empresas conveniadas, companhias seguradoras, entidades de assistência médico-hospitalar e cooperativas de saúde.
No acumulado de 2020, a Kora Saúde registrou um lucro líquido de R$ 17,54 milhões, revertendo prejuízo de R$ 2,327 milhões no ano anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu de R$ 62,151 milhões para R$ 107,123 milhões na mesma comparação. A receita líquida de contratos com clientes saiu de R$ 442,035 milhões, em 2019, para R$ 612,287 milhões no ano passado.