O período de reserva de ações para o investidor de varejo entrar na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Infracommerce (IFCM3) chega ao fim nesta segunda-feira (13).
Se o investir decidir aproveitar as últimas horas para participar do IPO da Infracommerce serão necessários pelo menos R$ 3 mil de investimento mínimo. O teto é R$ 1 milhão.
A companhia de soluções digitais para o comércio eletrônico busca uma oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 50.000.000 novas ações; e secundária de, inicialmente, 29.269.269 ações a serem vendidas por acionistas.
A empresa estabeleceu a faixa indicativa de preço entre R$ 22,00 e R$ 28,00. Ou seja, tomando o número de ações da oferta base, 79.269.269, e o preço de médio, de R$ 25,00, o IPO da Infracommerce pode movimentar R$ 1,982 bilhão. A preço por papel será definido em 27 de abril.
A companhia prevê utilizar os recursos líquidos da oferta primária para:
- potenciais aquisições estratégicas a fim de expandir sua oferta tecnológica e logística (M&A);
- investimentos em capex, pesquisa e desenvolvimento (R&D), e despesas comerciais visando acelerar o seu crescimento orgânico;
- pagamento de dívida.
Dois dias após, em 29 de abril, a empresa deve começar a negociar no Novo Mercado, segmento de alta governança da Bolsa de Valores de São Paulo (B3)
Histórico da Infracommerce
A Infracommerce é uma companhia de soluções digitais voltada para o e-commerce com foco no consumidor final pessoa física ou outras empresas na América Latina.
O “ecossistema de soluções digitais integradas compõe um ‘white-label digital ecosystem’ para marcas e indústrias terem controle sobre suas jornadas de digitalização do go-to-market por meio de uma experiência ao consumidor excepcional”, ressaltou.
O modelo visa elevar a presença online e melhorar o posicionamento da marca dos clientes. A empresa é responsável pela operação de e-commerce de empresas como Ambev (ABEV3), Nike (NIKE34), Motorola, Ray Ban e Unilever (ULEV34).
Além do Brasil, a companhia também possui atuação no México, Colômbia, Chile e Argentina.
Em 2020, a Infracommerce registrou uma receita líquida de R$ 236 milhões, ante R$ 138 milhões no ano anterior; com R$ 4,6 bilhões em volume bruto de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) para os clientes, contra R$ 2,98 bilhões em 2019.