Reserva de ações para IPO do Grupo Vittia (VITT3) termina nesta terça
O período de reserva de ações para o pequeno investidor participar da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do Grupo Vittia (VITT3) termina nesta terça-feira (27).
Mas não há motivo para pânico. O investidor não institucional ainda pode entrar no IPO do Grupo Vittia. O investimento mínimo é de R$ 3 mil e o máximo de R$ 1 milhão.
A empresa deve estrear no Novo Mercado, segmento de alta governança da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), no final de abril, no dia 30.
A oferta será primária de, inicialmente, 23.457.591 novas ações; e secundária, de até 41.604.046 papéis. A companhia de fertilizantes e biológicos definiu a faixa indicativa de preço entre R$ 7,80 e R$ 9,80.
Desse modo, quando considerado o preço médio, de R$ 13,35, e o número de ações da oferta base, 65.061.637, o IPO do Grupo Vittia pode movimentar R$ 572.5 milhões. Os recursos líquidos provenientes da oferta primária serão destinados para: aquisições e expansão.
Perfil do Grupo Vittia
O Grupo Vittia é uma plataforma de biotecnologia para desenvolvimento de produtos fundada em 1971, no interior de São Paulo.
A companhia tem por objetivo elevar a produtividade e sustentabilidade para culturas de agronegócio e está presente em todas as regiões agrícolas do País, tendo acesso a 1.255 produtores de diferentes tamanhos, perfis e localidades.
Além disso, o Grupo Vittia também contempla o mercado agrícola de forma indireta, por meio de 54 cooperativas e 474 revendas agrícolas presentes em diversas localidades do Brasil.
Hoje, o faturamento da empresa advém da venda de produtos para diversas culturas agrícolas como soja, milho, algodão, café, cítricos, culturas de inverno, feijão, cana de açúcar.
Em termos financeiros, o Grupo Vittia cresceu 41,1% entre 2017 e dezembro de 2020 em termos de receita operacional líquida, evoluindo de R$ 376,1 milhões para R$ 530,6 milhões. O lucro líquido avançou 162,8% no mesmo período: em 2017, foi R$ 32,7 milhões e evoluiu para R$ 85,9 milhões, em 2020. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) expandiu 83,3%, aumentado de R$ 62,3 milhões, em 2017, para R$ 114,3 milhões, no ano passado.