O período de reserva de ações para a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do Grupo GPS (GGPS3) chega ao fim nesta terça-feira (20).
O pedido de reserva de ações tem um limite definido entre R$ 3 mil e R$ 1 milhão. Com tudo pronto, o Grupo GPS estreará no Novo Mercado, segmento de alta governança da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), em 26 de abril.
A companhia quer uma oferta será primária de 90.187.590 ações; e secundária de, inicialmente, 90.187.590 papéis. A faixa indicativa de preço ficou entre R$ 13,00 e R$ 15,50. Considerando a mediana da faixa, de R$ 14,25, e o número de ações da oferta base, 180.375.180 papéis, o Grupo GPS pode levantar R$ 2,570 bilhões com o IPO. A precificação acontecerá no próximo dia 22.
A companhia disse pretender utilizar os recursos líquidos da oferta primária para:
- realizar aquisições;
- pagamento de dividendos aos acionistas;
- fortalecer sua capacidade financeira.
O montante proveniente da oferta secundária será repassado aos acionistas vendedores, os fundos GIF e WP XI D e José Caetano de Lacerda.
A operação será coordenada por Itaú BBA (coordenador líder), Bank of America, BTG Pactual (BPAC11), Citi e Morgan Stanley.
Histórico do Grupo GPS
O Grupo GPS se colocou como o atual líder e maior player do setor de prestação de serviços integrados. Dentro deste estão incluídas soluções de facilities, segurança, logística indoor, serviços de engenharia e manutenção industrial.
A empresa possui mais de 2.700 clientes em 22 estados, com a colaboração de mais de 100 mil funcionários, liderados por uma equipe de cerca de 300 gerentes de contrato e 33 executivos.
Em 2020, o Grupo GPS reportou uma receita líquida de R$ 4,942 bilhões, ante R$ 4,311 bilhões o ano anterior. O lucro líquido no acumulado de 2020 somou R$ 283 milhões em 2020, contra R$ 212 milhões em 2019.