O período de reserva de ações para a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Companhia Brasileira de Alumínio, ou CBA (CBAV3), termina nesta segunda-feira (15).
O valor mínimo de pedido de investimento para o investidor de varejo é de R$ 3 mil. O valor máximo para participar do IPO da CBA é R$ 1 milhão.
A empresa pretender realizar uma oferta de distribuição primária, inicialmente, de 62.500.000 novas ações a serem emitidas pela CBA; e secundária de, inicialmente, 62.500.000 papéis, quando serão vendidos pelo controlador Grupo Votorantim.
A empresa definiu a faixa indicativa de preço entre R$ 14,00 e R$ 18,00.
Com base no total de 125.000.000 da oferta base e no ponto média da faixa, de R$ 16,00, a CBA poderá levantar um montante de R$ 2 bilhões.
A companhia pretende utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta para financiar:
- crescimento orgânico para os próximos dois anos;
- crescimento inorgânico, por meio de potenciais aquisições estratégicas (M&A).
A operação será coordenada por BofA (Coordenador Líder), BTG Pactual (BPAC11; Agente Estabilizador), Bradesco BBI, Citi, XP e UBS BB.
Perfil corporativo da CBA
Fundada em 1941, a Companhia Brasileira de Alumínio é hoje a única integrada de alumínio do País, com atuação desde a mineração da bauxita até a produção de um portfólio de produtos primários, como (lingotes, tarugos, bobinas casterse placas) e transformados (folhas, chapas, bobinas, telhas, perfis extrudados).
A estratégia da CBA está focada nos segmentos de produtos de alto valor agregado.
A empresa detém ativos de mineração, industriais e de geração de energia.
A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 879,860 milhões, em 2020, depois de um resultado negativo de R$ 34,545 milhões, no ano anterior. Na mesma comparação, a receita líquida dos produtos vendidos e dos serviços prestados pela CBA saiu de R$ 5,264 bilhões para R$ 5,412 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu de R$ 706,960 milhões para R$ 862,423 milhões.