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Reserva de ações para IPO da Boa Safra (GBSA3) tem início hoje

Humberg Agribrasil (GRAO3) desiste do IPO por razões de mercado

Mercado de soja. Foto: Pixabay

O período de reserva de ações para o investidor não institucional entrar na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Boa Safra (GBSA3) tem início nesta terça-feira (13).

O investidor interessado na abertura de capital da Boa Safra tem até 26 de abril, duas semanas, quando termina o período de reserva, para sinalizar o desejo a uma corretora. O valor mínimo de investimento é de R$ 3 mil e o montante máximo, de R$ 1 milhão.

A fornecedora de sementes pretende realizar uma oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 40.404.040 novas ações ordinárias. A faixa indicativa de preço ficou entre R$ 9,90 e R$ 12,60. Ao preço médio de R$ 11,25 por ação, o IPO da Boa Safra poderia levantar R$ 454,5 milhões.

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A empresa disse pretender usar os recursos líquidos para crescimento orgânico e inorgânico e reforço de capital de giro.

De acordo com o prospecto preliminar, a companhia deve estrear no Novo Mercado, segmento de alta governança da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), no dia 29 de abril.

Sumário e resultados da Boa Safra

A Boa Safra é uma produtora de sementes, com atuação nas regiões do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste. A companhia disse acreditar ser líder de mercado em vendas de sementes de soja no Brasil, citando dados de levantamento realizado pela própria junto a fornecedores de tecnologia. Em 2020, possuía 5,7% de market share.

“Acreditamos ter um dos mais completos portfólios de sementes de soja do mercado brasileiro, oferecendo tratamentos com diversos componentes químicos e genéticos adaptados às mais distintas regiões do País”, destacou a companhia no documento.

Além disso, detém uma carteira inicial para sementes de milho e feijão, que representou 0,41% da receita líquida no ano passado, e oferece tratamentos industriais para maior proteção e vigor às sementes de soja.

No acumulado de 2020, a Boa Safra apurou lucro líquido de R$ 70,207 milhões, ante R$ 26,664 um ano antes. A receita operacional líquida subiu de R$ 404,392 milhões para R$ 588,525 milhões na mesma comparação. Já o Ebitda (lucro de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu de R$ 45,477 milhões para R$ 105,090 milhões.

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