Reserva de ações do IPO da CSN Mineração (CMIN3) acaba hoje
O período de reserva para investidores não institucionais comprarem ações da CSN Mineração (CMIN3), subsidiária da siderúrgica CSN (CSNA3), tem fim nesta quinta-feira (11).
Se tudo ocorrer dentro dos conformes, a CSN Mineração vai estrear já na próxima semana, na quinta-feira (18), no segmento Nível 2 da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Para aqueles que desejam aproveitar o fechamento da janela, o valor mínimo para participar do IPO é de R$ 3 mil. O valor máximo está fixado em R$ 1 milhão durante o período de reserva.
A mineradora, segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, busca realizar uma oferta pública de distribuição primária e secundária de ações. Os acionistas vendedores são a sua empresa mãe, a CSN; e as sócias asiáticas JBMF e Posco.
A CSN Mineração pretende utilizar os recursos líquidos que estima receber com a oferta primária para projetos de expansão, tais como o projeto Itabirito P15 e os Projetos de Recuperação de Rejeitos de Barragem Pires e Casa de Pedra.
IPO da CSN Mineração pode passar de R$ 7 bi
A CSN Mineração definiu sua faixa indicativa de preço entre R$ 8,50 a R$ 11,35 por ação. Com isso, considerando o lote principal, a operação pode somar de R$ 4,5 bilhões a R$ 6,1 bilhões, mas pode passar de R$ 7 bilhões com o lote adicional.
A precificação de fato vai ocorrer na próxima semana, um dia antes da estreia na B3, na quarta-feira (17).
Entre os fatores de risco da operação estão possíveis rompimentos de barragem, situações de conflito de interesse nas operações com partes relacionadas, e custos ou atrasos maiores que o esperado em projetos.
A CSN Mineração teve Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 5 bilhões nos nove primeiros meses do ano, com margem Ebitda de 55,8%. A receita operacional líquida foi de R$ 8,9 bilhões.
