Renova Energia (RNEW11) conclui venda da Brasil PCH por R$ 1,1 bi

A Renova Energia (RNEW11), em recuperação judicial, concluiu nesta quarta-feira (1º) a venda da Unidade Produtiva Isolada (UPI) Brasil (PCH), para os demais acionistas da Brasil PCH, BSB Energética e Eletroriver, por R$ 1,1 bilhão.

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Com os recursos obtidos com a transação, a Renova Energia seguiu com a liquidação antecipada do empréstimo na modalidade Debtor in Possession (DIP), contratado pela sua subsidiária Chipley SP Participações, em recuperação judicial, por meio de uma Cédula de Crédito Bancário estruturada pela Quadra Gestão de Recursos.

Além da quitação do DIP, a companhia diz que os recursos serão destinados à quitação de determinados credores concursais e extraconcursais; ao cumprimento de outras obrigações do Plano de Recuperação Judicial; às obras de conclusão do Complexo Eólico Alto Sertão III –Fase A e; às demais atividades operacionais da Renova Energia e suas subsidiárias.”

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Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia destaca que a conclusão dessa transação ” representa mais um importante marco no soerguimento da Companhia permitindo a redução de cerca de R$ 740.000.000,00 do endividamento de todo o Grupo Renova.”

Veja também:

Renova Energia vende hidrelétricas para Vinci Partners por R$ 265 milhões

Em meados de setembro, a Renova Energia vendeu o Complexo Hidrelétrico Serra da Prata (Espra) ao fundo gerido pela Vinci Partners no valor de R$ 265 milhões.

O empreendimento reúne três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) localizadas no extremo sul da Bahia com capacidade de geração de 41,8 megawatts (MW).

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“O valor ofertado é maior que o previsto no plano de recuperação judicial, demonstrando a qualidade dos ativos gerenciados pela companhia e a diligência da administração em seus processos de alienação”, informou o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Na análise da companhia, a transação está alinhada com a estratégia traçada pela empresa em seu plano de recuperação, o que permitirá que a Renova “continue o seu saudável soerguimento e a diminuição de seus passivos de forma substancial, especialmente para o pagamento dos credores extraconcursais”.

A Renova Energia é uma empresa em recuperação judicial. Suas dívidas estão estimadas em R$ 3,1 bilhões, cerca de R$ 1,5 bilhão com bancos e em torno de R$ 1 bilhão com suas controladoras, como a estatal mineira Cemig (CMIG4)  e o fundo CGI.

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Laura Moutinho

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