Renda fixa vs renda variável: qual é a melhor opção em 2025?

Com a chegada de um novo ano, investidores costumam revisar suas estratégias e realocar seus portfólios, a depender das perspectivas que se desenham para os próximos meses. Diante disso, duas estratégias de investimento se opõem: renda fixa vs renda variável, por qual é melhor optar em 2025?

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Para este ano, existem alguns desafios à mesa. Nos Estados Unidos, diz a XP, um dos principais é a redução dos juros sem o agravamento dos riscos inflacionários.

No Brasil, afirmam os analistas, o ambiente está permeado por incertezas político-fiscais capazes de ampliar a percepção de risco e o impacto sobre os ativos domésticos, determinando assim o rumo dos juros locais.

Dessa forma, a casa acredita que a imprevisibilidade será a marca do ano de 2025. Nesse contexto, a XP afirma que a maior convicção entre as classes de ativos locais e globais está na renda fixa, “tanto pós fixada, dado a perspectiva de alta de juros, como também ligada à inflação, com as taxas dos títulos IPCA+ em patamares atrativos, com preferência por vencimentos curtos e intermediários, que serão os maiores beneficiados se tivermos um repique inflacionário”.

Assim, os analistas explicam que a renda fixa brasileira seguirá representando a maior parcela dos portfólios, até mesmo para os perfis com maior nível de risco.

Já na renda variável, diz a XP, o valuation parece seguir atrativo, porém sem gatilhos para aumento de exposição.

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Onde investir na renda fixa?

Os analistas da XP têm preferência por títulos IPCA+ que oferecem retornos reais acima de 6,5%, uma vez que, segundo a casa, esse patamar continua atrativo em um cenário de inflação projetada acima da meta do Banco Central. A duration média indicada pela XP é de cinco anos.

Os títulos pós-fixados continuam sendo fundamentais em portfólios mais conservadores ou para estratégias de liquidez, explica a XP, que complementa afirmando que títulos públicos ou privados pós-fixados permitem combinar boa rentabilidade com baixa volatilidade.

Os títulos pré-fixados, embora não sejam a preferência da casa dado o cenário incerto para 2025, podem ser avaliados no caso de emissões específicas com prêmios de risco diferenciados (em especial títulos bancários com boa qualidade de crédito) e para estratégicas específicas dos investidores, completa a XP.

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Guilherme Serrano

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