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Renault deve decidir na próxima semana se avança nas conversas com Fiat

A Renault, por meio de seus membros do conselho administrativo, vai decidir no começo da próxima semana se dará continuidade às negociações para a fusão com a Fiat Chrysler. A informação é da agência “Reuters”.

De acordo com fontes ouvidas pela a agência, a diretoria da Renault deve decidir na próxima semana se irá assinar um acordo para dar prosseguimento à proposta.

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Renault e Fiat Chrysler

As especulações sobre os resultados da fusão das duas montadoras começou depois que a Fiat apresentou a proposta nesta segunda-feira (27). Caso seja concluída, a operação poderá criar a terceira maior montadora do mundo.

De acordo com a proposta, o principal objetivo entre a fusão da Fiat e da Renault seria a união de forças.  A intenção é lidar com as dificuldades estruturais pelas quais o mercado global de automotivos pode passar.

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Além disso, consta no acordo que cada grupo detenha 50% da nova empresa. Em comunicado, a Fiat afirmou que as ações seriam cotadas nas bolsas de Nova York e de Milão. Logo após, a Renault se manifestou afirmando que seu conselho administrativo estudará a proposta.

Terceira maior montadora

O resultado em vendas anuais com a fusão seria de 8,7 milhões de veículos, o que geraria 5 bilhões de euros. A proposta da Fiat é que as ações, após a fusão, fiquem todas em uma holding holandesa. Depois do pagamento de um dividendo de 2,5 bilhões de euros (R$ 11 bilhões) aos acionistas da Fiat, cada grupo receberia metade da companhia.

Conforme a Fiat, o “amplo e complementar portfólio das duas marcas forneceria uma cobertura completa do mercado, do luxo ao ‘mainstream'”. É conhecido como mainstream um conceito que expressa uma tendência ou moda principal dominante.

França favorável à fusão

Nesta segunda, a porta-voz da França, Sibeth Ndiaye, declarou que o país é favorável à proposta de fusão entre a Fiat e a Renault.

De acordo com Ndiaye, o governo é a favor da operação, mas deve-se “olhar as condições nas quais o acordo será feito”.

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O governo da França é o principal acionista da Renault, com uma participação de 15% da montadora. De acordo com a Fiat, essa fusão não levará ao fechamento de fábricas.

 

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