O Reino Unido limitará os preços domésticos de energia para residências e empresas, anunciou a primeira-ministra Liz Truss, nesta quinta-feira (8). O objetivo é fornecer alívio a uma crise de custo de vida antes do inverno europeu.
Em sessão no Parlamento britânico, a premiê informou que a chamada “garantia do preço de energia” valerá por dois anos e impedirá que as contas domésticas médias superem 2,5 mil libras por ano (o equivalente a R$ 15 mil) para aquecimento e eletricidade.
O governo estima que o teto reduzirá a crescente taxa de inflação do Reino Unido em 4 a 5 pontos porcentuais. A inflação atingiu 10,1% em julho e deve subir para 13% antes do fim do ano.
Antes da medida, a previsão era de que as contas de energia subiriam a 3,5 mil libras anuais a partir de outubro, o triplo do valor registrado no ano passado.
Energia no Reino Unido
A guerra na Ucrânia, os efeitos da pandemia e o Brexit – a saída do país da União Europeia – estão por trás do encarecimento da energia no Reino Unido.
Os aumentos nos preços de energia no atacado são repassados aos consumidores britânicos por meio de um teto de preços, calculado a cada três meses.
O mecanismo foi projetado para impedir que os fornecedores de energia lucrem, mas a volatilidade tem sido tão grande que quase 30 varejistas de energia faliram.
Com informações de Estadão Conteúdo
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