A Austrália e o Reino Unido chegaram a um acordo de livre-comércio que deve ser detalhado ainda nesta terça-feira (15), segundo informações dadas em declaração do ministro do Comércio australiano, Dan Tehan.
Isso pois o primeiro-ministro britânico Boris Johnson e o australiano Scott Morrison chegaram ao entendimento sobre o acordo durante negociações em Londres, disse Tehan.
“O acordo é uma vitória para empregos, negócios, livre-comércio e destaca o que duas democracias liberais podem alcançar trabalhando juntas”, acrescentou o ministro Tehan.
Juntamente com isso, a União Europeia (UE) também pediu nesta terça (15) que o Reino Unido respeite os compromissos pós-Brexit na Irlanda do Norte ou “enfrente as consequências”.
Isso, ante ameaças de uma uma possível intervenção do presidente americano, o democrata Joe Biden.
O protocolo da Irlanda do Norte mantém a região do país no mercado único europeu e na união alfandegária. Isso, pois a ação visa evitar o retorno de uma fronteira física com a Irlanda,.
O objetivo da negociação é preservar a paz estabelecida na região em meados de 1998, depois de um extenso conflito entre republicanos católicos e unionistas protestantes.
Os protestantes, contudo, são apegados à coroa britânica e consideram que os controles de mercadorias impostos pelo protocolo entre a Grã-Bretanha e Irlanda do Norte são um racha na administração do restante do país.
União do G7 e acordo para imposto
Além disso, recentemente, na sexta (11), começou a reunião da cúpula do G7 que arquiteta um plano de recuperação pós-pandemia a nível global. Nesse sentido, o primeiro passo do plano seria a distribuição de vacinas da Covid-19.
O encontro, de acordo com Boris Johnson, é uma “enorme oportunidade” para estimular a recuperação mundial antes dos debates com portas fechadas.
Ao mesmo tempo o G7 prevê um acordo para a criação de um imposto global. O imposto deve ser uma alíquota mínima de 15% e pode forçar uma mudança no cenário da guerra fiscal.
“Precisamos de um sistema tributário justo em todo o mundo. Endossamos o compromisso histórico feito pelo G7 em 5 de junho. Vamos agora continuar a discussão para chegar a um acordo sobre um acordo global por uma solução equitativa na atribuição de direitos tributários e um ambicioso imposto mínimo de pelo menos 15%”, disse anteriormente o G7, em comunicado.
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