O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu nesse sábado (26) com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, para conversar sobre ajustes na proposta de reforma tributária. Vale destacar que o governo pretende enviar a proposta ao Congresso já nos próximos dias.
Segundo Paulo Guedes, eles estão finalizando os preparativos da segunda etapa da reforma tributária. Por sua vez, Barros apontou que ainda há alguns pontos pendentes que precisam ser validados pelo atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Contudo, o líder do governo na Câmara, destacou que na segunda-feira a proposta já deve estra fechada para uma rodada de discussão com os líderes da base governista no Congresso.
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Após afirmar que não haverá aumento na carga tributária, Barros disse que “só será anunciada a solução que já tiver passado pelo crivo do presidente e senhores líderes da base do governo, porque isso dá uma maior previsibilidade na aprovação da matéria”.
Já Guedes defende a desoneração da folha de pagamento, ou seja, a redução nos encargos que as empresas pagam sobre os salários dos funcionários, para apoiar a criação de empregos.
Além disso, o ministro falou sobre os problemas de emprego e de renda que foram destacados na pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Ele ainda apontou que com o fim do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, no final desse ano, o governo busca um novo programa.
“Nós precisamos de um programa social a partir de 1º de janeiro. Estamos discutindo ainda entre nós, o presidente não gostou de algumas características, então estamos reestudando o tema”, disse o ministro da Economia.
Segundo Guedes, Congresso é reformista e presidente está enviando reformas
Guedes expressou, na última quarta-feira (23), otimismo ao falar sobre a recuperação da economia brasileira pós-pandemia do coronavírus (Covid-19), além de anunciar a elaboração de uma nova proposta da reforma tributária, destacando o perfil “reformista” do Congresso e ressaltando que o governo tem feito seu papel e enviado suas propostas de reformas ao Parlamento.
“O Congresso brasileiro é reformista. O presidente está dando apoio às reformas. Já mandou a administrativa, vamos mandar agora a tributária para fazer o acoplamento com as duas (propostas) que já estão na comissão mista e o Pacto Federativo também está entrando”, declarou o ministro.
Além disso, Paulo Guedes destacou que o Pacto Federativo é “a devolução dos orçamentos públicos à classe política brasileira” e que o governo está “costurando acordos” necessários para o envio da reforma e do relatório da PEC do Pacto Federativo, junto ao relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), “agora tem articulação política”, assegurou.
Com informações do Estadão Conteúdo