O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse que receberá na segunda-feira (3) o relatório final sobre a reforma tributária.
O texto da reforma tributária reúne uma versão da Câmara, uma do Senado e outra do governo federal sobre as mudanças no sistema de tributação do País que está parado no Congresso.
Em publicação no Twitter, Lira reforçou que a reforma é prioridade na Câmara. Segundo ele, a busca por maior facilidade na tramitação do tema “será um item crucial do encaminhamento dessa questão”.
A reforma tributária é prioridade da pauta. Na segunda, receberei o relatório final. E a busca da maior facilidade na tramitação do tema será um item crucial do encaminhamento dessa questão.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) April 30, 2021
“Na reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, entreguei ofício enviado ao relator da reforma tributária solicitando a entrega do relatório final até a data máxima da próxima segunda feira. O que posso garantir é que combinamos marchar passo a passo nessa questão, tão delicada e crucial. Agora, é hora de ouvir os líderes, conversar com o relator e alinharmos os procedimentos”, escreveu Lira em seu Twitter.
No sábado passado (24), o presidente da Câmara declarou, na rede social, que a versão final do relatório seria divulgada no dia 3. Em sua avaliação, “o Congresso não pode ficar prisioneiro da paralisia política das guerras legislativas”.
“Mais do que nunca, temos de cumprir nosso dever com a sociedade. Como sinalização de que a política do cabo de guerra não vai alterar nossa missão, estaremos tornando pública na segunda-feira, dia 3 de maio, a versão inicial do texto da reforma tributária”, escreveu Lira na ocasião.
Planalto corre com reforma tributária após CPI da Covid
Com a instalação da CPI da Covid no Senado e a definição dos primeiros convocados a depor sobre as ações do governo Jair Bolsonaro na pandemia, o Planalto corre para acelerar as reformas tributária e administrativa.
O presidente da Câmara pretende fatiar a reforma tributária em quatro, com dois textos que tramitariam na Casa e dois no Senado, onde o presidente Rodrigo Pacheco, aliado de Bolsonaro, deve contribui para aprovar o projeto. Segundo Lira, o objetivo é construir um caminho para aprovação começando pelos pontos de consenso.
(Com informações do Estadão Conteúdo)