Reforma tributária pode aumentar PIB em um ponto percentual, diz Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (10) que a reforma tributária poderá contribuir para um aumento de um ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Além da reforma tributária, o parlamentar defendeu a aprovação da reforma administrativa para impulsionar o crescimento da economia brasileira. No entanto, Maia afirmou que o Parlamento não pode ser encarregado de solucionar a crise econômica.

“A reforma administrativa da Câmara está pronta aguardando a do governo, vamos esperar mais uma ou duas semanas no máximo”, disse Maia.

O presidente da Câmara falou ainda que está aguardando o governo anunciar sua agenda para a recuperação econômica do País. A medida é aguardada em meio a crise internacional, que foi impulsionada pelo avanço do coronavírus.

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“É importante que o governo venha público e faça como o presidente norte-americano fez ontem, dizendo que vai propor à sociedade e aos senadores e deputados uma agenda para o estímulo da economia. Nós precisamos entender o que o governo avalia, por exemplo, do impacto da falta de peças no setor automobilístico”, afirmou o parlamentar.

Aprovação da reforma tributária nos próximos meses

No mês passado, Maia afirmou que a Câmara dos Deputados deverá aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária em quatro ou cinco meses.

Saiba mais: Reforma tributária pode ser aprovada em quatro ou cinco meses, diz Maia

Na ocasião, o presidente da Câmara salientou que está confiante na aprovação de um imposto sobre valor agregado (IVA) nacional na reforma. Para ele, a abertura comercial do País deve ser realizada somente após tais mudanças. Segundo Maia, primeiro é preciso reduzir as distorções que existem no Brasil, que acabam por afetar a competitividade da indústria nacional, e só depois abrir mais a economia.

“Temos que aumentar nossa concorrência, cobrar do setor produtivo mais qualidade, mais eficiência e melhores preços. Com economia fechada, temos um ciclo vicioso… Acho que abertura precisa acontecer depois que os demais temas estejam resolvidos”, disse o presidente sobre a reforma tributária.

Giovanna Oliveira

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