A proposta da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro incluirá uma nova reforma trabalhista, segundo o “Valor Econômico”.
No texto da reforma da Previdência da equipe do ministro da Economia Paulo Guedes, os jovens que adentrarem o mercado de trabalho terão duas opções de regulação do trabalho:
- a primeira que segue as regras atuais, na qual há mais direitos e menor oferta de postos.
- na contramão, a segunda opção não segue as regras vigentes. Os jovens terão menos direitos, porém a oferta de trabalho será maior. Neste caso, eventuais problemas entre empregados e empregadores serão resolvidos na Justiça comum.
Possivelmente, na segunda alternativa, não haverá o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) tal como existe hoje. O FGTS poderá ser utilizado no regime de capitalização.
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Idade mínima para homens e mulheres na reforma da Previdência
“Eu gostaria de estabelecer 65 anos como idade mínima para homens e mulheres se aposentarem, mas o presidente não quer, ele prefere 60 anos para mulheres e 65 para os homens”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes.
A fala foi dita em jantar com jornalistas e empresários, patrocinado pelo site “Poder 360”, segundo o “Valor Econômico”.
No dia 4 de janeiro, Jair Bolsonaro afirmou que queria estabelecer como idade mínima 57 anos para mulheres, e 62 anos para os homens para a aposentadoria.
Contudo, há outras possibilidades na mesa. Como o benefício para as mães, no qual cada filho seria equivalente à subtração de um ano na idade mínima.
O número de filhos seria limitado, para que a medida não estimulasse a taxa de natalidade em prol da aposentadoria.
A meta de Paulo Guedes é que a nova proposta de reforma da Previdência economize pelo menos R$ 1 trilhão no período de dez anos.