A reforma da Previdência, se aprovada, vai gerar uma economia de R$ 329,5 bilhões aos estados em dez anos. O cálculo é de um estudo do Ministério da Economia, obtido pela TV Globo e pela GloboNews e divulgado nesta segunda (1º).
A maior parte da economia virá da alteração das regras para servidores públicos. A reforma da Previdência poderá reduzir o rombo em R$ 277,4 bilhões só nesse quesito, segundo a previsão.
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O restante (R$ 52,1 bilhões) é referente à mudança das aposentadorias para policiais militares e bombeiros. Isso será possível pelo fato de a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma valer automaticamente para estados assim que for aprovada. O projeto de lei que reestrutura as carreiras militares também inclui PMs e bombeiros.
O estado que mais vai economizar com a reforma é São Paulo, com uma economia projetada de R$ 57,814 bilhões. Em segundo, vêm Rio de Janeiro (R$ 35,273 bilhões) e Minas Gerais (R$ 34,682 bilhões). Então, Paraná, com economia de R$ 29,782 bilhões, Bahia, com R$ 21,534 bilhões e Rio Grande do Sul, com R$ 17,115 bilhões.
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A economia estimada em cada estado com a reforma da Previdência
- São Paulo: R$ 57,814 bilhões
- Rio de Janeiro: R$ 35,273 bilhões
- Minas Gerais: R$ 34,682 bilhões
- Paraná: R$ 29,782 bilhões
- Bahia: R$ 21,534 bilhões
- Rio Grande do Sul: R$ 17,115 bilhões
- Pernambuco: R$ 12,081 bilhões
- Goiás: R$ 12,070 bilhões
- Mato Grosso: R$ 10,980 bilhões
- Pará: R$ 10,617 bilhões
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A economia com a reforma previdenciária dos militares só não será maior porque, junto do projeto, foram inclusos aumentos e benefícios à categoria. Os ganhos de R$ 97,3 bilhões com a mudança nas aposentadorias menos as despesas com a reestruturação das Forças Armadas, no valor de R$ 86,85 bilhões, resultarão numa economia total líquida de R$ 10,45 bilhões na próxima década. O valor equivale a cerca de 1% do R$ 1 trilhão que o Ministério da Economia calcula economizar com a reforma da Previdência geral.