Reforma da Previdência foi aceita pelas Forças Armadas, diz Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira (1), que a reforma da Previdência está pacificada nas Forças Armadas. No entanto, Mourão se refere ao aumento do tempo de contribuição, que foi de 30 para 35 anos para os militares.
Além disso, nesta sexta, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que já está pronta a proposta da reforma da Previdência que vai ao Congresso. Entretanto, ainda é aguardado o aval do presidente Jair Bolsonaro para que ela seja encaminhada.
Militares incluídos na reforma
A informação de que o presidente Jair Bolsonaro incluiria os militares na reforma da Previdência foi dada pelo secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, na última quarta-feira (30).
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De acordo com Marinho, nenhum segmento da sociedade será poupado da reforma e os militares também terão mudanças nas regras de aposentadoria.
O presidente Jair Bolsonaro incluirá os militares na reforma da Previdência social.
Os tipos de aposentadoria atuais
- Aposentadoria por idade: exige-se que a pessoa tenha 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres), com pelo menos 15 anos de contribuição;
- Aposentadoria por tempo de contribuição: exige-se 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres) de pagamentos ao INSS, ou seja, com carteira assinada – e, neste caso, não se exige uma idade mínima.
A proposta de reforma da Previdência social que já está pronta institui a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.
Ela acaba com a possibilidade de se aposentar por tempo de contribuição, isto é, abaixo desses pisos. A opção de aposentadoria por idade só seria adicionada depois de uma transição de 20 anos.
Jair Bolsonaro
O presidente realizou uma cirurgia na última segunda-feira (28), para retirar a bolsa de colostomia e refazer a ligação entre o intestino delgado e parte do intestino grosso.
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Jair Bolsonaro segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em recuperação.
A proposta da reforma da Previdência só irá ao Congresso, caso Bolsonaro aprove.