Reforma do IR deve ser votada em plenário no mês de novembro

O Senado Federal definiu um possível cronograma para a votação da reforma do IR (Imposto de Renda), segundo o jornal Valor Econômico. Com isso, o parecer final da matéria deverá ser apresentado até o final do mês de outubro e no início de novembro o texto chegará ao plenário para votação.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi quem costurou o acordo para agilizar a reforma do IR, em almoço realizado na terça-feira (28), com parlamentares como os senadores Angelo Coronel (PSD-BA), líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), Otto Alencar (PSD-BA), e o relator da reforma tributária, Roberto Rocha (PSDB-MA).

Com isso, Pacheco afasta os rumores de que a reforma do Imposto de Renda seria empurrada para 2022. A costura feita pelo presidente do Senado é importante para o governo federal, que precisa garantir a reformulação do IR para angariar recursos para o novo Auxílio Brasil, que substituirá o programa Bolsa Família.

“Estamos caminhando nesse diálogo que fizemos hoje, inclusive com a presença do líder do governo, para que tenhamos ambiente propício para a apreciação dessas matérias”, disse Rodrigo Pacheco em entrevista coletiva na tarde de ontem.

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Em sua fala, o presidente do Senado também destacou que prioriza a efetivação do novo programa social do governo Bolsonaro, o Auxílio Brasil.

“Nós precisamos tirar do papel um programa social robusto que tenha atualização de valor e que atinja um número o mais acentuado possível de pessoas. Vamos priorizar esta intenção para estabelecer um programa social permanente, como o Bolsa Família, com reajuste do valor, que dê capacidade de compra, considerando o aumento dos preços”, disse Pacheco.

Ainda assim, o governo e o Senado continuam trocando farpas em relação ao compasso da reforma do IR. Também na terça-feira (28), o senador Otto Alencar disse que “nenhum senador vai aceitar pressão” do Executivo para a votação da reforma.

A afirmação do parlamentar era uma resposta ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Isso porque, em entrevista, o ministro defendeu que, se a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) travar a tramitação da reforma do IR, estará demonstrando que “não tem preocupação com o Bolsa Família”.

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Com informações de Agência Senado. 

Monique Lima

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