Reforma da Previdência: Saiba quais são os próximos passos do texto

A reforma da Previdência chega ao seu quarto dia de análise nesta sexta-feira (12). Os deputados passaram a avaliar o texto na última terça-feira (9).

O texto da reforma da Previdência já foi analisado em três dias no Congresso. Embora a proposta tenha sido aprovada na última quarta-feira (10), a análise dos destaques segue acontecendo e invadiu esta sexta.

Além da aprovação do texto, a Câmara autorizou três mudanças que flexibilizam as exigências de aposentadorias para mulheres e policiais e reduziu o tempo de contribuição de homens que trabalham na iniciativa privada.

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Nesta sexta, serão analisados oito destaques no plenário. Mas para isso, os deputados deverão vencer as obstruções da oposição que apresenta requerimentos para a retirada da pauta a cada nova sessão.

De acordo com o governo, se a votação dos destaques for concluída, nesta sexta tentarão aprovar a proposta no segundo turno de votações.

No entanto, para que isso aconteça a reforma ainda deverá voltar a comissão especial, onde tramitou na última semana, para que seja elaborada com as modificações e, assim, possa ser votada no plenário, em segundo turno, etapa que não terá mudanças no texto.

Porém, para que chegue ao plenário para ser votada em segundo turno, os parlamentares deverão votar um requerimento de quebra de interstício, que é a dispensa das cinco sessões entre primeiro e segundo turno, segundo o regimento.

Confira também: Câmara analisa alterações nos destaques da reforma da Previdência

Maia sobre o segundo turno

Quando questionado sobre a votação em segundo turno da proposta, que corre o risco de ficar para o segundo semestre, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que não sabe quando acabar a votação, no entanto, ele quer que “termine tudo amanhã [esta sexta] à noite ou sábado de manhã, mas isso vai depender do quórum que a gente vai garantir até amanhã à noite”.

Além disso, Maia afirmou que é melhor terminar a votação dos dois turno nos primeiro trimestre, mas caso não aconteça, não terá nenhuma gravidade.

“Eu acho que terminar tudo é melhor. Mas como o Senado não vai votar agora, não teria nenhuma gravidade, mas o ideal é que a gente possa terminar ainda nesse semestre”, afirmou o presidente da Câmara.

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A reforma da Previdência deve ter aprovação de pelo quatro votações com ao menos 60% de apoio dos parlamentares. Após a primeira aprovação, o texto vai para o segundo turno na Câmara e depois enfrente outras duas votações no Senado Federal.

Renan Bandeira

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