O presidente Jair Bolsonaro afirmou na última semana que a reforma da Previdência tem de trazer a economia de pelo menos R$ 800 milhões em dez anos, diminuindo a previsão inicial de R$ 1 trilhão proposta pelo próprio governo.
No último sábado (27), Bolsonaro afirmou que sua declaração não significa que o governo conta com uma reforma da Previdência desidratada. “Não foi isso que eu falei, ela não pode ser desidratada, tem um limite, abaixo disso apenas vai retardar a queda do avião”.
O presidente completou dizendo que “o Brasil não pode quebrar, temos que alçar o voo de avião seguro para que todos possam se beneficiar da nossa economia”.
Economia da reforma
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda em fevereiro, a intenção da equipe econômica era de economizar “R$ 1 trilhão em dez anos” com a proposta da reforma da Previdência que foi encaminhada ao Congresso.
Além disso, o ministro ainda em falava em nova simulação onde a economia seria de R$ 1 trilhão em 15 anos com a reforma da Previdência.
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Na última quinta-feira (25), o presidente da República, afirmou que espera uma economia de R$ 800 milhões em dez anos, diminuindo as expectativas referente ao texto que já tramita na Câmara e agora passará pela Comissão Especial.
Conforme afirmou Bolsonaro, caso a reforma da Previdência for desidratada o País entrará no caos. “Sem a reforma, nossas finanças podem explodir até 2022”.
Próximas etapas para da tramitação
- Deputados integrantes da comissão serão escolhidos;
- Nas 10 primeiras sessões, os deputados podem apresentar emendas que alterem o texto aprovado na CCJ;
- A partir da 11ª sessão o relator pode apresentar o parecer;
- O relatório será votado pelos deputados integrantes da comissão especial;
- Se aprovado, o texto passa para o plenário da Câmara e deve ser lido em sessão;
- A votação deve ocorrer em dois turnos e a PEC precisa do apoio de, no mínimo, 308 deputados;
- Se aprovada, a reforma da Previdência passa para análise no Senado.