Reforma administrativa: votação do texto é adiado para terça-feira
A votação da reforma administrativa prevista para esta quinta-feira (20), foi adiada para a próxima terça-feira (25). Segundo o relator, deputado Darci de Matos (PSD-SC), a decisão de adiar foi tomada na reunião de coordenadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na manhã desta quinta, devido à previsão de início da ordem do dia no plenário, que deve ocorrer em breve.
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“Acabamos de decidir na reunião dos coordenadores da CCJ, que em virtude da sessão extraordinária da Câmara, vamos discutir a PEC 32, na segunda feira às 9 hs e votaremos a admissibilidade na terça-feira”, escreveu Matos no Twitter.
Acabamos de decidir na reunião dos coordenadores da CCJC, que em virtude da sessão extraordinária da Câmara, vamos discutir a PEC 32, na segunda feira as 9 hs e votaremos a admissibilidade na terça-feira.
— Darci de Matos (@depdarcidematos) May 20, 2021
Ele leu seu parecer pela admissibilidade da proposta no início da semana no colegiado. Ou seja, para ele o texto do Executivo não fere a Constituição. Ele, no entanto, rejeitou dois pontos do texto enviado pelo governo no ano passado.
Reforma administrativa não deve liberar governo a extinguir autarquias
No seu parecer, ele não aceitou o dispositivo que permitiria ao governo extinguir autarquias, como o Ibama e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por exemplo, por decreto. Com isso, segue a regra atual, de que uma mudança como essa só pode ser feita por meio de lei, com a aprovação do Congresso.
Ele também deixou de fora uma trava que impedia ocupantes de cargos típicos do Estado de terem outras atividades remuneradas, como serem sócios de empreendimentos.
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), quer dar celeridade à tramitação da reforma administrativa e pretende instalar a Comissão Especial, próximo passo após à CCJ, já na sequência. O texto chegou ao Congresso no início de setembro do ano passado, depois de ficar engavetado por meses no Palácio do Planalto.
Um pedido para que a reforma administrativa fosse retirada da pauta foi derrotado por 42 votos contra e 20 a favor. O placar é uma prévia do que pode ocorrer na votação do texto e sinaliza uma larga vitória para o texto do governo.
(Com informações do Estadão Conteúdo)