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Redução em prévia do PIB aumenta urgência por Previdência, diz Itaú

Itaú já soma queda de 25% nos seus papéis em 2021 - Foto: Divulgação

Itaú já soma queda de 25% nos seus papéis em 2021 - Foto: Divulgação

A queda na previsão da alta do PIB para 2019 não deve ser um obstáculo para a tramitação da reforma da Previdência, analisa o Itaú Unibanco. Para a instituição, o recuo nos indicativos aumenta a urgência pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras previdenciárias.

O banco reduziu as estimativas para o crescimento nacional em 2019 e 2020. Além do PIB, a instituição também reavaliou as projeções para o déficit fiscal e a taxa Selic, todos com queda.

Na previsão, o Itaú reduziu a estimativa para o crescimento do PIB em 2019 de 2% para 1,3%. Já para 2020, a projeção passou de 2,7% a 2,5%. O déficit primário foi reavaliado para 1,5% do PIB, em 2019 e 1% em 2020 – aumento de 0,1% nos dois períodos em comparação com a última projeção.

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A previsão do banco para a taxa Selic caiu para 5,75% e 5,5% nos dois anos, respectivamente. Os dados consideram uma aprovação da reforma da Previdência este ano, e devem sofrer alterações caso o Congresso não chegue a um consenso sobre a PEC.

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Para o banco, os baixos índices de previsão da economia são reflexos da falta de demanda. Mas a avaliação do Itaú é que o cenário com indicadores em queda não causam prejuízos para a aprovação da reforma, mas sim intensificam a sua urgência.

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Além do Itaú, outras instituições também reduziram as projeções para a alta do PIB. O Bradesco alterou de 2,4% para 1,9% a prévia do PIB em 2019 e de 3% para 2,2% em 2020.

Reforma na Câmara

A Proposta de Emenda à Constituição que altera as regras da aposentadoria está em tramitação na Câmara do Deputados. O projeto aguarda discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O parecer foi entregue pelo deputado relator, delegado Marcelo Freitas (PSL), no dia 9 de abril.

Enquanto o partido do presidente Jair Bolsonaro tenta adiantar a tramitação da reforma na CCJ, o Centrão e a oposição buscam retardar o processo e adiá-lo para depois do feriado da Páscoa.

Após aprovação na CCJ, a reforma da Previdência passará por uma comissão especial da Câmara para só então ir à votação no Plenário, onde precisa do apoio de 308 deputados.

 

 

 

 

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