Rede D’Or (RDOR3) eleva participação acionária na Qualicorp (QUAL3)
A Qualicorp (QUAL3) informou, na manhã desta sexta-feira (5), que a Rede D’Or (RDOR3) elevou sua participação acionária na companhia. A informação foi revelada por meio de um comunicado ao mercado.
Segundo o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Rede D’Or agora possui uma partipação de 15,43% na Qualicorp, através de 43.834.183 ações ordinárias.
Com base no atual valor de mercado da Qualicorp, de R$ 8,89 bilhões, a participação da Rede D’Or equivale a R$ 1,37 bilhão. O montante, contudo, é pequeno se comparado ao market cap da Rede, que está em R$ 145,72 bilhões após a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), realizada em dezembro.
A entrada da Rede D’Or na Qualicorp foi iniciada em 2019, quando a Rede adquiriu parte da posição acionária do ex-CEO, José Seripieri Filho.
O negócio entre as companhias foi motivado pela intensificação da concorrência no setor de saúde, com a verticalização de players como Intermédica (GNDI3) e Hapvida (HAPV3) — o que as fez ganhar notoriedade no mercado.
Em novembro daquele ano, a Rede indicou Bruno Blatt para ser o novo presidente da Qualicorp, com o objetivo de expandir o leque de negócios para além da gestão de planos de saúde da categoria coletiva.
IPO da Rede D’Or faz Jorge Moll Filho se tornar o 3º brasileiro mais rico
A abertura de capital da Rede D’Or movimentou a lista de personalidades mais ricas do País nos últimos meses. Jorge Moll Filho, de 76 anos e que é dono da companhia, passou do 16º lugar para o 3º após o IPO da empresa, segundo a atualização mais recente da revista Forbes. A fortuna do empresário é avaliada em US$ 12,82 bilhões.
A escalada da lista por Filho foi possibiitada pela valorização das ações da empresa nas últimas semanas. Desde a estreia na B3, em 10 de dezembro, os papéis da Rede já avançaram 17,6%. Foi o maior IPO de empresas brasileiras desde 2013.
O dono da Rede D’Or está atrás de Jorge Paulo Lemann (US$ 18,6 bilhões), sócio da AB Inbev e da 3G Capital, e Eduardo Saverin (US$ 14,9 bilhões), cofundador do Facebook.