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Rede D’Or (RDOR3) registra novos recordes no 3T21, com Ebitda de R$ 1,256 bilhão

Hospital Norte D'Or da Rede D'Or. Fonte: Reprodução Site

Hospital Norte D'Or da Rede D'Or. Fonte: Reprodução Site

A Rede D’Or (RDOR3) registrou um lucro líquido de R$ 378,1 milhões no terceiro trimestre de 2021, alta de 8,2% em relação ao lucro líquido de R$ 349,6 milhões do mesmo período do ano passado.

Pela segunda vez consecutiva, o recorde de maior faturamento trimestral na história da Rede D’Or foi novamente
renovado.

Entre julho e setembro deste ano, a empresa somou uma receita bruta de R$ 5,912 bilhões, crescimento de 38,9% na comparação anual. Já a receita líquida da rede de hospitais totalizou R$ 5,307 bilhões.

A empresa detalha sua receita bruta em dois segmentos: “hospitais & outros serviços” e “oncologia”. Os resultados foram:

Evolução da receita bruta da Rede D’Or. Fonte: relatório trimestral – 3T21

No trimestre, os custos dos serviços prestados totalizaram R$ 4,057 bilhões, com aumento de 39,6% em relação ao 3T20. No acumulado do ano, o indicador de custos chega a R$ 11,504 bilhões, com crescimento de 38,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já as despesas gerais e administrativas atingiram R$ 229 milhões, um avanço de quase 3x mais do que o segundo trimestre deste ano (R$ 81,2 milhões). No acumulado do ano, as despesas aumentaram 15,8% frente ao mesmo período no ano anterior, para R$ 699,6 milhões.

De acordo com o balanço da Rede D’Or, o avanço nas despesas é explicado por uma menor base de comparação no 3T20 devido à reversão do provisionamento de bônus anual contabilizada integralmente no trimestre e pelo impacto
referente ao novo modelo de remuneração, baseado em ações no valor de R$61,8 milhões no 3T21.

Rede D’Or sustenta Ebitda de R$ 1,2 bilhão

No período de julho a setembro, a Rede D’Or também registrou novo recorde de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), de R$ 1,256 bilhão. Trata-se de um crescimento de 26,6% frente ao 3T20.

No acumulado do ano, o Ebitda da Rede D’Or alcançou a marca de R$ 3,635 bilhões, duas vezes e meia superior ao do mesmo período do ano passado.

“O crescimento no volume de pacientes, a manutenção de níveis saudáveis de taxa de ocupação e o expressivo aumento dos procedimentos cirúrgicos no 3T21 contribuíram para o Ebitda da Companhia”, diz relatório trimestral da empresa.

Com o resultado, a margem Ebitda chegou a 23,7% no acumulado do ano, registrando perda de 0,02 ponto percentual frente ao 2T21. “O sólido crescimento no volume de cirurgias contribuiu para sustentar o patamar da margem Ebitda praticamente estável.”

Ao final de setembro, o saldo de dívida líquida da Rede D’Or foi de R$ 11,532 bilhões, com queda de 8,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, a alavancagem (dívida líquida/Ebitda) em 12 meses da companhia também diminuiu, de 5,4x para 2,5x.

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