A Rede D’Or São Luiz (RDOR3) registrou lucro líquido recorde de R$ 402,4 milhões no primeiro trimestre de 2021. Esse valor representa um avanço de 254,6% na comparação com o mesmo período no ano passado, quando havia apresentado R$ 113,5 milhões.
Segundo o documento, o lucro líquido foi impactado positivamente pelo resultado operacional da companhia.
A receita líquida consolidada nos primeiros três meses do ano atingiu R$ 4,7 bilhões, representando um crescimento de 43% sobre a receita do mesmo período do ano anterior. Por sua vez, a receita bruta alcançou R$ 5,3 bilhões — o maior faturamento trimestral da história da companhia — crescimento de 42,2%.
O ticket médio, calculado a partir da receita e do número de pacientes-dia, aumentou 16,6% no primeiro trimestre.
“É importante notar que o indicador é impactado pelo aumento do número de tratamentos de maior complexidade e do crescimento de outras linhas de negócio, como oncologia, diagnóstico, entre outros.”
Rede D’Or registra Ebitda recorde de R$ 1 bilhão
A Rede D’Or registrou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) recorde de R$ 1,1 bilhão, avanço de 86,0% na comparação com o mesmo período no ano passado.
“O resultado evidencia a recuperação operacional da companhia em meio aos efeitos da pandemia do covid-19, com forte expansão da receita impulsionada pelo aumento do volume de atendimentos de procedimentos cirúrgicos eletivos, que levaram a uma maior taxa de ocupação, a despeito do aumento de 798 leitos operacionais no primeiro trimestre”, informou o documento.
A companhia terminou os primeiros três meses do ano com 9.034 leitos totais, dos quais 8.191 em operação; 798 leitos operacionais a mais que o registrado ao fim do trimestre anterior. Os principais investimentos responsáveis pelo aumento do número de leitos totais foram as aquisições de novos hospitais (Antônio Afonso, SP; e Guaianases, SP).
Ao final do primeiro trimestre, o saldo de dívida bruta da Rede D’Or foi de R$ 21,1 milhões, com alta de 4,0% em relação ao mesmo período do ano passado. Deste montante, 59,6% é denominada em real, enquanto o restante é denominada em dólares americanos, com hedge para exposição cambial integralmente contratado.