Mais de 70% dos economistas nos EUA temem recessão entre 2019 e 2020

De acordo com a pesquisa da Associação Nacional de Economia Empresarial (Nabe, na sigla inglês), 74% dos economistas americanos prevem que os EUA entrará em recessão entre 2019 e 2020.

Por sua vez, cerca de 34% dos economistas dos EUA temem uma recessão econômica até 2021. Para 38% dos profissionais entrevistados, a queda econômica começará em 2020.

Os números representam aumento considerável em relação a última pesquisa realizada em fevereiro.

No inicio do ano, 38% dos economistas acreditam na possibilidade da recessão econômica americana começar em 2020. Aproximadamente 25% presumia uma forte desaceleração em 2021.

Segundo a Nabe, poucos economistas consideram a possibilidade de recessão no próximo ano devido ao corte de 0,25% na taxa básica de juro pelo Federal Reserve (FED).

Por outro lado, alguns profissionais consideram a guerra comercial com a China um dos principais fatores da possível recessão.

No entanto, o presidente norte-americano, Donald Trump, culpa o banco central dos Estados Unidos, Fed, por manter a estabilidade econômica.

“O nosso problema é com o Fed. Subiram (as taxas básicas de juros) demais e rápido demais. Agora, forma lentos demais para a redução. Outros países estão agradecendo ao desorientado Jerome Powell e ao Fed”, disse Trump em sua conta no Twitter.

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Mercado dos EUA mostra sinal de possível recessão

O mercado de renda fixa dos EUA tem dado deu sinais significativos sobre o futuro de sua economia. O país de Donald Trump não demonstrava sinais de recessão em sua economia há 12 anos.

Em 2007, a curva de juros de rendimentos de alguns títulos do tesouro dos EUA também apresentou queda. Um ano depois, o país norte-americano entrou em uma enorme crise financeira.

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Por ser um país com uma economia “segura”, investidores de todo o mundo sempre buscam os EUA para poder investir em títulos.

Entretanto, as baixas nos indicadores econômicos dos EUA estão fazendo com que os investidores fiquem cada vez mais atentos sobre uma possível recessão global da economia.

Poliana Santos

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