Receita do setor de franquias cresce 7,1% em 2018 e soma R$ 174,84 bi

O setor de franchising vai bem no Brasil. A receita das redes de franquias manteve o crescimento em 2018, somou R$ 174,843 bilhões e fechou o ano com uma alta de 7,1%, em relação ao ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

O avanço no faturamento no setor de franquias, segundo a ABF, provém da melhora nos índices de confiança, da retomada da expansão e do investimento em inovação.

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O número de redes franqueadas também voltou a crescer. Após ver a quantidade chegar a 3.073 em 2015, no auge do franchising, o setor perdeu redes em 2016 (3.039) e em 2017 (2.845), mas teve aumento de 1,1% em 2018, chegando a 2.877.

O ritmo de expansão dobrou em relação a 2017, quando havia crescido 2,4% ante o ano anterior. Em 2018, o número de unidades chegou a 153.704, apresentando uma alta de 5,2% em relação a 2017. Segundo a associação, a aceleração no ritmo se deu em razão do desenvolvimento de novos formatos e modelos de negócios.

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Desde 2014, a média de unidades por rede franqueada só cresce. Naquele ano, o número era de 42,7. Subiu para 45,0 em 2015, para 46,9 em 2016, para 51,4 em 2017 e chegou a 53,4 em 2018, um aumento de 3,9% em relação ao ano anterior.

O ano passado também viu o setor dar um salto no número de empregos gerados. Após praticamente se manter estável entre 2015 e 2017, as vagas diretas geradas nas redes de franquias, entre novos contratos intermitentes e temporários, aumentaram 8,8% e chegaram a 1,3 milhão.

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De acordo com a ABF, formatos de operação estão se mesclando e as redes de franquias estão investindo em modelos mistos, com faixas de investimento inicial distintas. Em 2018, destacaram-se dois movimentos. As redes com investimento acima de R$ 90 mil passaram a oferecer modelos com investimento inicial de até R$ 90 mil. Além disso, as redes de microfranquias puras (isto é, redes que possuem apenas operações com investimento inicial de até R$ 90 mil) passaram a oferecer modelos de investimento inicial acima de R$ 90 mil.

Guilherme Caetano

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