Receita Federal dos EUA envia comunicado a detentores de criptomoedas
A Receita Federal dos EUA, encarregada de fiscalizar a cobrança de impostos de renda e impostos federais, está atrás de usuários de criptomoedas. Isso porque a receita pode ter comunicado o valor incorreto dos impostos sobre as transações das moedas digitais. A informações foram divulgas pelo “Wall Street Journal”.
De acordo com o jornal, a IRS (Internal Revenue Service), departamento do governo dos EUA, está concluindo o processo de envio de mais de cartas para mais de 10000 possuidores de criptomoedas.
Segundo o órgão, podem ter sido descumpridas algumas leis que se referem aos impostos sobre o ganho de capital. São três tipos de cartas enviadas aos contribuintes pela IRS:
- 6173
- 6174
- 6174-A
Elas são enviadas aos destinatários de acordo com o grau de gravidade. A primeira pede apenas uma revisão de ganhos do contribuinte. A segunda trata sobre um possível descumprimento nos impostos e alerta sobre a fiscalização do IRS. A terceira pede uma espécie de explicação do destinatário, caso contrário ele pode ser auditado.
“Os contribuintes devem levar essas cartas muito a sério, revisando seus registros fiscais e, quando apropriado, alterando os retornos anteriores e pagando impostos, juros e multas”, afirma o comissário do IRS, Chuck Rettig.
Rettig ainda diz que está desenvolvendo meios para melhorar a vida de pessoas que são adeptas das criptomoedas. “O IRS está expandindo os esforços envolvendo moeda virtual, incluindo o aumento do uso de análise de dados. Estamos focados em fazer cumprir a lei e ajudar os contribuintes a entender e cumprir suas obrigações.”
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Fed havia alertado sobre risco de criptomoedas nos EUA
No dia 19 de julho, o presidente do Federal Reserve de Saint Louis, James Bullard, afirmou que as criptomoedas estão mudando o sistema monetário americano. Dessa forma, segundo ele, as atividades ilegais e a instabilidade nos preços poderiam ser facilitadas.
De acordo com o mandatário do FED de Saint Louis, uma nova moeda digital iria competir com o dólar e fazer com que houvesse conflitos no mercado interno dos EUA. “Presumimos que os consumidores e as empresas não gostarão de uma moeda que possa ser usada no comércio, junto a outras moedas. Assim haveria uma variedade de preços em um mercado local”, disse.
