O reajuste salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pode gerar um impacto superior a R$1,6 bilhão nas contas da União, de acordo com o ministro do Planejamento, Esteves Colnago.
Ainda de acordo com Esteves, a revogação do auxílio-moradia por parte dos ministros abate parcialmente os gastos com o reajuste.
O reajuste foi sancionado na segunda-feira (26), pelo atual presidente da República, Michel Temer. Agora, o salário dos ministros do STF passará de R$ 33 mil para R$ 39 mil.
Em contrapartida, como medida para diminuir o impacto, o ministro do Supremo Luiz Fux, suspendeu o auxílio-moradia.
Perderam o auxílio-moradia, os integrantes do (a):
- Judiciário;
- Ministério Público;
- Defensorias públicas;
- Tribunais de contas.
Com o reajuste dado aos ministros do STF é gerado um efeito cascata no funcionalismo. O salário dos ministros são o teto no serviço público. Após o reajuste, um aumento automático é dado aos magistrados e aos integrantes do Ministério Público.
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Cálculo do impacto
De acordo com o ministro do Planejamento, o reajuste dos salários terá impacto de R$ 1,1 bilhão no bilhão no Judiciário.
Entretanto, o resto do valor será divido em R$ 250 milhões no Judiciário e no Ministério Público.
Outros R$ 300 milhões serão destinados ao executivo federal. O Legislativo não teve seus valores informados pelo ministro.
Esses valores serão gastos por causa do novo teto do funcionalismo após o reajuste dado aos ministros, que agora é R$ 39 mil (antes R$ 33 mil).