Com quase cinco décadas de comando, o fundador da Bridgewater Associates, Ray Dalio, anunciou nesta terça-feira (4) pelas redes sociais que deixou o controle da companhia, aos 73 anos.
A Bridgewater Associates é a gestora de hedge funds mais lucrativa do mundo, com aproximadamente US$ 150 bilhões sob gestão.
A mudança, finalizada na sexta-feira após um tumultuado processo de sucessão que durou anos, deixa um grupo de associados da Dalio no comando da empresa. Ray Dalio permanece no conselho da Bridgewater.
Em publicação feita no Twitter, Dalior afirma que seguirá como mentor, investidor e como membro do conselho da Bridgewater.
Today is a very special day for me and Bridgewater Associates because I transitioned my control of Bridgewater to the next generation and I feel great about the people and "machine" now in control. This transition moment is the culmination of a 47-year journey (1/11)
— Ray Dalio (@RayDalio) October 4, 2022
Na sucessão da Bridgewater, os co-chefes de investimento Bob Prince e Greg Jensen e os executivos Nir Bar Dea e Mark Bertolini serão os novos comandantes da companhia.
Quem é Ray Dalio?
Ray Dalio é fundador e acionista do maior fundo de investimento tipo hedge do mundo, a Bridgewater. Ray também é conhecido por sua personalidade e características como líder e gerente de grupo.
A capacidade de perceber os movimentos do mercado e seu modelo de gestão de capital colocaram Ray Dalio entre as pessoas mais ricas do mundo. No ranking da Forbes de 2021, o investidor ocupa a 88ª posição, com uma fortuna estimada e US$ 20,3 bilhões.
O desejo de Dalio em trabalhar no mercado financeiro surgiu ainda na juventude, quando ele realizou um investimento bem-sucedido em uma companhia aérea.
O fundador da Bridgewater possui especialização em finanças. Em suas primeiras experiências profissionais no mercado, trabalhou com commodities.
Ray Dalio nasceu em Nova York e começou a investir com 12 anos, quando comprou ações da Northeast Airlines por US$ 300. Ele fundou a Bridgewater em 1975, após concluir seu MBA na Harvard Business School, pouco depois de ter sofrido uma demissão.
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