Randon (RAPT4) compra metalúrgica CNCS através de subsidiária

A Randon (RAPT4), companhia de soluções para o setor de transporte, informou em comunicado ao mercado na noite desta quarta-feira (27) que comprou a CNSC Indústria Metalúrgica por R$ 21 milhões. A movimentação foi feita através da subsidiária Castertech Fundição e Tecnologia.

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Segundo o comunicado, o objetivo da aquisição da metalúrgica, localizada em Caxias do Sul (RS), pela Randon é aumentar a capacidade da produção em serviços de usinagem, expandir a receita e fortalecer a empresa em novos frentes de atuação, como, por exemplo, no desenvolvimento de produtos para o setor agrícola.

Às 10h40, as ações preferenciais da companhia subiam 1,64%, negociadas a R$ 14,25.

Randon recentemente encerrou atividades de uma das subsidiárias

Em outubro de 2020, a Randon vendeu os ativos da Randon Veículos por cerca de R$ 20 milhões e encerrou as atividades operacionais desta subsidiária.

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A empresa vendida estava ligada a projetos, ferramentas e outros itens destinados à fabricação de veículos especiais voltados à reposição de estoques.

Na época, a Randon afirmou que a decisão foi porque a empresa estava decidida a forcar em seus principais negócios. “As decisões levam em conta as sinergias entre os setores, e faz parte da otimização das plantas e processos industriais”, diz o relatório.

Randon reconheceu crédito tributário de R$ 860,8 milhões

No final de dezembro, a Randon informou que reconheceu R$ 860,8 milhões, referentes a um processo tributário, como receita. O valor foi oriundo a um pedido de exclusão do ICMS pelo método de tributo destacado nas notas fiscais.

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O crédito irá compor o resultado do último trimestre de 2020 da companhia e será levado em conta no cálculo da distribuição de dividendos.

Segundo a Randon, a expectativa para compensação dos créditos gira em torno de cinco anos, a depender dos resultados futuros da companhia.

Na última distribuição de proventos, a Randon distribuiu R$ 49,5 milhões em juros sobre capital próprio, relativos aos números do terceiro trimestre de 2020, em que a companhia apresentou a maior receita de sua história.

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Vitor Azevedo

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