A companhia japonesa Rakuten vendeu, no segundo semestre de 2019, sua operação de comércio eletrônico no Brasil para o fundo norte-americano Ten Oaks Group. A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (17), pelo jornal “Valor Econômico”.
Com este negócio, a operação no Brasil passou a se denominar GenComm. O outro braço de atuação do grupo no Brasil, a Rakuten Marketing, continua em operação regular.
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“Rakuten Brasil agora é GenComm. Fundo de investimentos norte-americano anunciou a aquisição da Rakuten Brasil, uma das maiores operações de e-commerce da América Latina. A empresa vai operar de forma independente e passa a usar o nome GenComm”, afirma postagem feita no perfil da GenComm no LinkedIn. A operação tem cerca de 100 pessoas (50 a menos que em outubro), de acordo com dados da mesma rede social.
Segundo o jornal, a GenComm informou que fará uma comunicação oficial sobre a alteração ainda no mês de janeiro deste ano.
Histórico da Rakuten no Brasil
A Rakuten chegou ao País em 2011 com a aquisição da Ikeda, que atuava com serviços de tecnologia para varejistas em um modelo parecido ao da Vtex, que recebeu um aporte de US$ 140 milhões da SoftBank em novembro de 2011. No ano seguinte, em 2012, a companhia lançou seu shopping virtual (marketplace). Contudo, por conta do crescente acirramento da competição no segmento, a empresa foi perdendo participação de mercado até que, em 2016, começou a se focar somente em serviços de tecnologia.
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Na mesma época, a empresa nomeou René Abe, um executivo que havia trabalhado pelo PayPal e pelo Buscapé, e que estava na Rakuten desde 2014, para chefiar as operações. Abe informa, em seu perfil do LinkedIn, que deixou a empresa em outubro.