A Cosan está participando, por intermédio da Raízen Energia, do processo de venda de refinarias da estatal Petrobras. As informações foram confirmadas por executivos da empresa nesta terça-feira (3).
O diretor financeiro da Cosan, Marcelo Martins, disse que a Raízen ainda está estudando a possibilidade de aquisição de uma refinaria da Petrobras.
Entretanto, Martins destacou que uma eventual concretização do interesse por ativos da Petrobras iria exigir retornos altos devido ao risco envolvido no negócio.
Interesse antigo
Em meados de julho, notícias de que Raízen já tinha interesse em contratar um banco para avaliar as refinarias da Petrobras, que foram colocadas à venda, já circulavam.
A empresa era apontada como a principal interessada na compra dos ativos da Petrobras. Vale destacar que empresa é um joint-venture dos grupos Cosan e Shell. Hoje em dia, ela é a segunda maior distribuidora de combustíveis do Brasil, ficando atrás apenas da BR Distribuidora. No Brasil, a empresa ainda não atua no setor de refino.
Raízen e Femsa
No início de agosto, a empresa mexicana de bebidas Femsa assinou um pacto com a brasileira Raízen Conveniências. O acordo prevê a compra de 50% da empresa de conveniências. Com isso, as duas companhias formarão uma joint-venture.
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O enterprise value (valor da firma) foi avaliado em R$ 1,122 bilhão. “Após a implementação da transação, a Raízen Combustíveis e a Femsa Comércio serão, respectivamente, acionistas da Raízen Conveniências na proporção 50/50 do capital social”, afirmou a empresa brasileira, salientando que a fusão das empresas terá uma estrutura profissional e de liderança corporativa próprias.
Em setembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a criação da joint-venture entre a empresa mexicana Femsa e a brasileira Raízen Combustíveis, para instalar no País lojas de conveniência. A decisão, que não teve restrições, foi publicada no “Diário Oficial da União” (DOU).
