A Raízen (RAIZ4) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que, em linha com sua estratégia de proporcionar soluções avançadas que contribuam para uma economia de baixo carbono, iniciou as operações da nova planta de etanol de segunda geração (E2G) no Parque de Bioenergia Bonfim, na cidade de Guariba, interior de São Paulo.
Com investimento total de R$ 1,2 bilhão, “trata-se da maior planta de etanol celulósico do mundo”, disse a companhia em comunicado, com nível de comercialização contratado de 80% sobre sua capacidade nominal de produção de 82 mil metros cúbicos (82 milhões de litros) anuais.
“Desta forma, a Raízen se consolida como a maior produtora mundial e única a operar 2 plantas de E2G em escala industrial (Bonfim e Costa Pinto, ambas no Estado de São Paulo), totalizando capacidade nominal de 114 mil metros cúbicos (114 milhões de litros)”, destacou.
“A Raízen reforça sua vocação de desenvolver e ampliar o mercado de etanol, com soluções rentáveis de
baixo carbono, bem como reforçar seu papel de liderança ante os desafios da transição energética global“, acrescentou a companhia.
Raízen (RAIZ4) anota queda no lucro de 52% para safra 2023/24
O lucro líquido ajustado da Raízen foi de R$ 527 milhões no primeiro trimestre da safra 2023/24, conforme comunicado pela agrícola em agosto. Os números referentes até o dia 30 de junho expressam uma queda de 52% ante o mesmo período de 2022, quando a companhia via lucros de cerca de R$ 1,1 bilhão.
No Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, a Raízen totalizou R$ 3,3 bilhões, ante R$ 3,65 bilhões em igual trimestre de 2022/23, recuo de 11%.
Na mesma comparação, a receita líquida da Raízen caiu para R$ 48,8 bilhões (-26%).
O Capex (capital expenditure, no inglês) no trimestre subiu 9,1% na comparação anual, para R$ 1,629 bilhão.
Produção e vendas da Raízen (RAIZ4) no 2T23
O processamento de cana atingiu 26,8 milhões de toneladas no período, alta de 1,5% na comparação anual. A produção de açúcar avançou 12,8%, para 1,646 milhão de toneladas. Já a fabricação de etanol caiu 9,6%, para 951,7 milhões de litros. O mix ficou em 52% para o adoçante, ante 47% um ano antes.
Em comunicado, a Raízen também disse que diminuiu o volume vendido de etanol, 23,3%, para R$ 1,074 bilhão de litros, com preços pressionados no mercado local incentivando menor concentração de vendas. Também houve queda no volume vendido de açúcar, de 29,3%, para 1,920 milhão de toneladas. Apesar disso, a empresa destacou o ciclo favorável para o adoçante, “com preços se sustentando pelo 6º ano consecutivo”.
Desempenho das ações da Raízen
Cotação RAIZ4