Ícone do site Suno Notícias

Raízen (RAIZ4) reverte prejuízo e lucra R$ 809,5 milhões, com boas vendas de açúcar e etanol

Raízen (RAIZ4)

Unidade Produtora de Caarapó. Foto Divulgação Raízen

Impulsionada por uma melhor performance da produção e venda de açúcar e etanol e também pela retomada da demanda por combustíveis, a Raízen (RAIZ4) reverteu o prejuízo de R$ 412,4 milhões do trimestre encerrado em junho de 2020 e fechou o mesmo período deste ano com lucro de R$ 809,5 milhões.

A receita operacional líquida da Raízen ficou em R$ 37,54 bilhões no primeiro trimestre do ano/safra 2021, um avanço de 98,4% em relação à receita de R$ 18,92 bilhões no mesmo período de 2020.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do primeiro trimestre do ano/safra 2021 ficou em R$ 1,766 bilhão, resultado 12 vezes superior ao Ebitda de R$ 143,6 milhões de um ano antes.

“Iniciamos o nosso ano fiscal 2021/22 com forte expansão do Ebitda ajustado, apesar dos desafios enfrentados com a Covid-19 no início do trimestre e pelos impactos da seca em nossa produção de cana-de açúcar”, disse a joint venture da Cosan (CSAN3) e da Shell (RDSA34).

O resultado trimestal da Raízen, dividido pelas três linhas de negócios principais foi o seguinte:

Dívida e geração de caixa da Raízen

“O Grupo possui posição de caixa e equivalentes de R$ 5,2 bilhões no trimestre, além da disponibilidade de US$ 1 bilhão em linha de crédito rotativa, sendo US$ 700 milhões com suas acionistas e US$ 300 milhões com sindicato de bancos”, informa a Raízen no balanço financeiro.

A dívida líquida da joint venture fechou junho de 2021 em R$ 16,244 bilhões, 9,5% menor do que o valor do mesmo período do ano passado, de R$ 17,952 bilhões.

Já a relação dívida líquida/ Ebitda ajustado diminuiu em 1,1 p.p. em um ano, saindo de 3,1x para 2,0x neste trimestre.

Última cotação

Às 10:30 desta sexta-feira (13) após a divulgação dos resultados trimestrais, as ações RAIZ4 caíam 0,72% na bolsa de valores, cotadas a R$ 6,92.

Desde o seu IPO no final de julho, os papéis da Raízen desvalorizaram 6,49% frente a precificação de R$ 7,40.

Sair da versão mobile