A Raízen (RAIZ4), em conjunto com a sua controlada Raízen Energia, anunciou nesta quarta-feira (5) a conclusão da compra dos ativos de geração renovável de energia e da formação da joint Venture com o Grupo Gera.
Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Raízen afirma que a joint venture complementa sua plataforma de produtos e serviços de Energia & Renováveis, “reforçando a posição de liderança no processo de transição e descarbonização da matriz energética global, por meio da ampliação da oferta de energia mais limpa, renovável e sustentável.”
O Grupo Gera atua no segmento de energia no Brasil e o contrato para formação da joint venture foi fechado em outubro do ano passado. Ao anunciar o acordo, a Raízen anunciou que faria um investimento de R$ 212 milhões por participações em empresas do grupo, “além de fazer um aporte primário no total de R$ 106 milhões para desenvolvimento de novos negócios”.
O contrato com a Gera tem como objetivo o desenvolvimento de três operações:
- geração de energia,
- desenvolvimento de novos projetos de geração de energia renovável
- e soluções de tecnologia, com foco no desenvolvimento e inovação para os consumidores de energia.
Também já estava certo que após a realização do contrato a Raízen será a detentora do controle dos segmentos de geração de energia e desenvolvimento, enquanto a Gera manterá o controle de Soluções.
Veja também:
Raízen tem lucro de R$ 1 bi no 2º trimestre do ano-safra 21/22, alta de 149%
A Raízen lucrou R$ 1,07 bilhão no segundo trimestre do ano-safra 2021/2022, aumento de 149,2% na comparação com o ano-safra 2020/2021, quando havia registrado lucro de R$ 429,4 milhões. De acordo com a companhia, o resultado foi reflexo da “melhor performance” operacional dos negócios.
O Ebitda ajustado da Raízen (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 3,2 bilhões, aumento de 19,5%,um recorde na história da empresa. No ano anterior, o Ebitda havia sido de R$ 2,7 bilhões.
A receita líquida totalizou R$ 48,9 bilhões, avanço de 59,4% na comparação de base anual, segundo o balanço da Raízen.
Além disso, o resultado trimestral da Raízen foi encerrado com uma dívida líquida de R$ 17,6bilhões (-10%) versus o mesmo trimestre do ano anterior.