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Raízen (RAIZ4) inaugura 1° posto com recarga para veículos elétricos em SP

Raízen (RAIZ4)

Raízen (RAIZ4). Foto: Divulgação

A Raízen (RAIZ4) inaugurou nesta segunda (13), na Zona Norte de São Paulo, o primeiro posto com estação para recarga de veículos elétricos, pela Raízen (RAIZ4), que é licenciada da marca Shell (RDSA34). A empresa, que é referência em bioenergia, quer estabelecer uma rede com 35 eletropostos com uso de energia renovável até o final do ano-safra (março de 2023).

“A novidade reforça o amplo portfólio da companhia em soluções renováveis, tendo em vista o desafio de descarbonização global”, diz a empresa em nota.

Com carregadores de 50kW e 150kW, as estações Shell Recharge podem abastecer veículos elétricos em até 35 minutos, com energia de fonte renovável certificada.

A Raízen diz que já fornece hoje energia limpa para mais de 500 postos Shell por meio de Geração Distribuída, “oferecendo uma solução para redução das emissões de gases de efeito estufa e diminuição de até 20% dos custos de energia, uma economia de cerca de R$ 3 milhões ao ano para os revendedores”.

A empresa explica que gera sua própria energia por meio de fontes renováveis utilizando o sol, subprodutos da cana-de-açúcar e outras fontes limpas.

A Raízen afirma ainda que a chegada da Shell Recharge irá acelerar o desenvolvimento da eletromobilidade no país.

Raízen teve queda de 48% no lucro do 4º trimestre do ano-safra

Raízen teve lucro líquido ajustado de R$ 209,7 milhões em seu quarto trimestre fiscal, o que representa uma queda de 48% do lucro na comparação com o mesmo período do ano safra 2021-2020.

lucro da Raízen ficou abaixo da estimativa do mercado, compilado pela Refinitv, de R$ 708,2 milhões no período.

Por sua vez, a receita líquida da Raízen totalizou R$ 53,4 bilhões, avanço de 50,1% na comparação anual.

O Ebtida ajustado (lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,7 bilhão queda de 30,2% ante  R$ 2,5 bilhões no mesmo período do ano anterior. A empresa espera atingir Ebtida na faixa de R$ 13 a R$ 14 bilhões durante o ano safra 2022/23, iniciado em abril.

A projeção, que é superior aos R$ 10,7 bilhões reportados no ano anterior, é embasada no “aumento dos volumes de venda de todos os produtos”, além de preços melhores para etanol, bioenergia e açúcar.

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A Raízen encerrou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 13,8 bilhões (-2,4%).  A alavancagem fechou o trimestre em 1,3 vezes a relação “Dívida Líquida/EBITDA dos últimos 12 meses”.

A posição de caixa e equivalentes de caixa alcançou R$ 8,3 bilhões no trimestre, além da disponibilidade de US$ 1 bilhão em linha de crédito rotativa com sindicato de bancos.

Os investimentos da Raízen previstos para o período devem ficar entre 10,5 e 12 bilhões de reais. A maior parte deste valor, cerca de R$ 9 bilhões, deve ser alocado em sua divisão de renováveis e açúcar.

É válido lembrar que a empresa atua em um ecossistema integrado com três segmentos:

Última cotação da Raízen

Nesta segunda (13), a Raízen encerrou o pregão em forte queda de 3,57%, negociada a R$ 5,13.

Com informações do Estadão Conteúdo

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