O Bradesco BBI anunciou o início da cobertura da Raízen (RAIZ4) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 10 por cada papel para o final do ano que vem.
Em relatório, o BBI afirma que a companhia pode se tornar essencial de descarbonização global. “A Raízen é uma empresa líder em energia integrada na América Latina, com ativos em energias renováveis, distribuição de combustível e açúcar, e está se tornando uma peça chave de descarbonização global”, salienta o documento.
Além do Bradesco BBI, três bancos iniciaram a cobertura da empresa hoje, com recomendação de compra — entre eles o BTG Pactual, Bank of America (BofA), e o Credit Suisse, que coordenaram o IPO da Raízen.
O BofA prevê que a ação da Raízen pode valorizar 71%, estipulando o preço-alvo em R$ 12. Na avaliação do banco, o balanço da companhia foi sólido, com uma forte geração de caixa. Pode-se esperar dividendos sustentáveis, diz o BofA.
Além disso, o BofA vê “oportunidades de crescimento consideráveis para os negócios existentes que devem gerar um Ebitda de 10% entre 2022 e 2025, além de valiosas opções de médio prazo.”
Por sua vez, o Credit Suisse, vê uma valorização potencial de 43% para os papéis, com um preço alvo de R$ 10 em 12 meses.
Em seu relatório, o Credit Suisse mostra que “a Raízen tem a ambição de crescer em negócios ambientalmente sustentáveis e apresenta uma oportunidade viável para os investidores obterem exposição às energias renováveis e ao potencial de crescimento de projetos no setor no Brasil.”
O banco também avalia como promissora a distribuição nacional de combustível: “Estamos otimistas com o negócio de distribuição de combustível no Brasil, com ventos favoráveis vindos da privatização de refinarias e a demanda crescente à medida que a economia doméstica se recupera nos próximos anos.”
Cotação da Raízen
A ação da Raízen (RAIZ4) encerrou o pregão de hoje em alta de 6,92%, valendo R$ 6,95.